A madrugada desta sexta-feira (5) foi causada por um mistério em Natal por conta de um cheiro de queimado que foi sentido por boa parte da cidade. O fim do mistério está próximo, apesar das teorias da conspiração apontar às queimadas da Amazonia, o resultado foi por outro motivo: as queimadas da África.
De acordo com o Laboratório de Análise e Processamento em Imagens de Satélite, Lapis, órgão da Universidade Federal do Alagoas (Ufal), satélites registraram fumaças indo em direção ao litoral nordestino, mais precisamente em Natal.
Nesse período está acontecendo queimadas no Congo, podendo portanto trazer problemas respiratórios e piorar a saúde pública que já está um caos com a Covid-19.
Confira a nota do laboratório alagoano sobre o queimado
🛰💻Fumaça de queimadas da África atinge Rio Grande do Norte e pode piorar pandemiaNesta sexta-feira, dia 05 de junho, a população de Natal (RN) foi surpreendida, mais uma vez, com um forte cheiro de queimadas, trazida pelos ventos, do centro da África, mais precisamente do Congo.
O LAPIS – Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites detectou, através de monitoramento por satélites, alta concentração de partículas de fumaça, sobre toda a costa leste do Rio Grande do Norte.
Se as correntes de ventos permanecerem, o impacto das queimadas no centro da África sobre a saúde pública na costa leste do Nordeste brasileiro, sobretudo no município de Natal, pode ser alto demais para uma rede de atendimento que já está saturada por conta da pandemia da COVID-19.
Quanto mais tempo demorarmos para controlar a pandemia, mais provável é que uma grande quantidade de pessoas afetadas pela COVID, na costa leste do Nordeste brasileiro, esteja também exposta à fumaça das queimadas africanas. Isso pode aumentar o número de doenças pela COVID, junto com um elevado número de doenças respiratórias, por partículas de fumaça de queimadas.
O post completo do laboratório maceioense sobre o cheiro de queimado pode ser lido neste link.
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