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Como foi assistir o Brasil x Bélgica na Argentina

A jornalista Alice Paiva, também conhecida como a “Mamãe Brechando”, está de volta. Desta vez para relatar algo inusitado em sua viagem para Argentina. Apesar da eliminação brasileira pela Bélgica, o dia foi ótimo para brechar. Como assistir a Copa do Mundo no covil dos nossos principais inimigos? Chegamos em Buenos Aires no dia 02…

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A jornalista Alice Paiva, também conhecida como a “Mamãe Brechando”, está de volta. Desta vez para relatar algo inusitado em sua viagem para Argentina. Apesar da eliminação brasileira pela Bélgica, o dia foi ótimo para brechar.

Como assistir a Copa do Mundo no covil dos nossos principais inimigos? Chegamos em Buenos Aires no dia 02 de julho no dia do jogo do Brasil com o México, inclusive assistimos no avião (obrigada as novas tecnologias por proporcionar este momento). A Argentina já estava fora da Copa do Mundo (Como diz a paródia de Bella Chao: “Messi, Tchau”) graças à França por 4×3. Mas ainda víamos restos da decoração da copa (igual a foto acima do título). Tudo azul e Branco. Ainda bandeiras da Argentinas nas fachadas dos prédios e lojas.

Com o decorrer da semana essas decorações iam timidamente sendo desfeitas. Nas conversas com taxista e funcionário no hotel percebemos claramente que eles não torciam pela permanecia do Brasil na Copa, até era pefeitamente justo, porque se fosse ao contrário, a gente realmente não torceria.

Quando perguntávamos em tom de brincadeira em bom portunhol: “Agora que Argentina está fora da copa vão torcer pelo Brasil?”.

Eles respondiam também em tom de brincadeira não, vamos torcer pelo Uruguai (o Uruguai ainda estava na copa) o Brasil já tem muitos títulos e o Uruguai só tem dois títulos.

Diante disso ficamos pensando onde íamos assistir ao jogo do Brasil na sexta-feira na terra do nosso maior rival em termos de futebol. Na sexta-feira pela manhã saimos para fazer os últimos passeios turísticos e já pensamos em voltar para o hotel para assistir ao jogo. Entramos no Hard Rock café para conhecer e comermos alguma coisa antes de voltar.

Quando chegamos uma surpresa; estava repleto de brasileiros. Muitos com a famosa camisa verde e amarela. Até o recepcionista reconhecendo que éramos brasileiro perguntou: “Cadê a camisa?”

Nos sentimos em casa. Claro que ficamos por lá mesmo. Cantamos o hino juntos, gritamos, pulamos, sofremos também claro.

Só me lembrava que não estava no Brasil quando ouvia o narrador da televisão falando em espanhol. Era uma torcida tipicamente brasileira. O resultado não foi o que esperávamos nem o que queríamos, mas certamente foi um dia para ficar na memória.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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