Além da Mostra Trans, nesta quinta-feira (19), no auditório do Labcom da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), às 18h30, serão exibidos dois documentários que retrata sobre questões de gêneros mais sobre a questão carcerária das trans dentro do sistema carcerário. A iniciativa é do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Diversidade Sexual, Gênero e Direitos Humanos (Tirésias).
O evento contará com a exibição de dois documentários que discutem as relações de gênero, sob a ótica da população LGBT, no sistema carcerário brasileiro, A Ala (2015) e Dindas (2014). Logo após a exibição acontece um debate com o professor Fábio Ataíde (Direito/UFRN), com a professora e pós-doutoranda em Ciências Sociais Leilane Assunção e o público presente.
Os filmes que serão exibidos foram produzidos no Brasil e são: Ala (2015) e Dindas (2014).
Confira as sinopses dos filmes a seguir:
A Ala (2015)
Vencedor do Prêmio Canal Brasil de Curtas e selecionado para vários festivais, o documentário A Ala mostra personagens encarcerados em uma das primeiras alas gays de um presídio no Brasil. Liz, Paola, Sebastião, Lana, Vanessa e Charles estão detidos em uma ala de um presídio masculino em Minas Gerais. Dirigido por Fred Bottrel, o documentário mostra os pontos de vista das pessoas detidas nessa ala, enquanto aguardam decisões judiciais sobre as acusações que respondem por crimes como furto, roubo, receptação e tráfico de drogas. Conflitos entre pessoas de diferentes gêneros e orientações sexuais motivaram a implantação das primeiras alas LGBT do país.
Dindas (2014)
Dindas é um documentário que se propõe a discutir as relações de gênero pela ótica das mulheres trans e travestis dentro do sistema carcerário masculino de Pernambuco – negras, pobres, suburbanas e marginalizadas. O retrato das travestis e transexuais que cumprem pena no presídio Frei Damião de Bozzano (FDB), no Complexo Prisional do Curado, no Recife, não se distancia muito da realidade que já enfrentavam nas ruas, antes do cárcere. Essas histórias de preconceito, violência e sexo, costuradas por vivências pessoais e familiares, dentro e fora do presídio, são contadas por suas próprias protagonistas no documentário Dindas.
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