No período da crucificação de Jesus Cristo, que culminou na comemoração da páscoa dos cristãos, a região onde hoje é Israel estava no período da festa dos pães sem fermento. Nesta época, os judeus comiam um pão sem fermento e isto passou para diversas culturas, como Itália, Espanha e Polônia. Na Espanha, por exemplo, durante a páscoa é distribuído a rosca de San José, no qual durante a fuga para o Egito, José vendia roscas fritas para sustentar a família.
Somente nos últimos 200 anos que os ovos de chocolate se tornaram um principal símbolo de Natal. Mas, existem cidades do Rio Grande do Norte estão resgatando esta tradição de utilizar massa para distribuir durante o domingo santo. É o caso da cidade de Cerro-Corá, que fica na região do Seridó e distante da capital potiguar por apenas 150 quilômetros de distância. Tudo isso começou com a Panificadora Cerrocoraense, que está em atividade há muito tempo e é uma empresa administrado pelo pai e filho.
As rocas fizeram tanto sucesso que os Cerrocoraenses trocaram os ovos de chocolates pelo pão de rosquinha que custa 11,90 reais o quilo, segundo a funcionária da Panificadora que nos atendeu via telefone. O pessoal fica louco quando os administradores colocam foto da rosca de páscoa na página da padaria no Facebook. Veja a seguir:
De acordo com a panificadora, a rosca de Páscoa é uma tradição de Cerro Corá há mais de 20 anos e a empresa só produz no período da Semana Santa. As pessoas compram para doar aos parentes, amigos e pessoas mais pobres de todas as cidades do Rio Grande do Norte. Em 2013, eles tiraram algumas fotos mostrando a produção em massa durante este período.
Não pense que elas possuem um sabor salgado, visto que as roscas são feitas de farinha de trigo, canela em pó e erva-doce.
E, aí, vamos provar este alimento tradicional?
Sugestão de pauta da brecheira Allika Lira
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