Pouca gente sabe o que é o Instituto Ludovicus, este é um grupo que tem a função de manter o legado que o folclorista Luís da Câmara Cascudo deixou. A administração fica na residência onde Câmara Cascudo residiu por muitos anos na Ribeira, próximo do colégio Salesiano São José, onde hoje fica na avenida que recebe o seu nome.
O local, nos últimos anos, teve o seu muro decorado por graffitis. Mas, agora ele está branco, por quê? A partir desta terça-feira (6), o muro terá uma nova pintura, feita por Sérgio Azol. A atividade é uma forma de relembrar os 30 anos que Cascudo deixou a vida terrena.
Azol foi convidado por Daliana Cascudo, presidente do Ludovicus e neta do folclorista, para realizar um painel de 52 metros no muro externo da instituição, tradicional local de arte urbana em Natal, palco de duas edições (2012 e 2014) do projeto “Graffiti para Cascudo”.
Abordando o seu “tema obsessão”, a Estética do Cangaço, Azol executará o mural entre os dias 06 e 10 de dezembro. Além disso, as pessoas podem apreciar a elaboração do painel no período da manhã (6h às 12h).
Confere a arte a seguir:
Câmara Cascudo foi um historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro. Câmara Cascudo passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cujo Instituto de Antropologia leva seu nome.
Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estreia, e Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956).
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