Mês: fevereiro 2016

  • Trans potiguares que destacam na cidade

    Trans potiguares que destacam na cidade

    Em novembro, a imprensa potiguar noticiou dados postados no site Brasil Post, que levou em consideração pesquisas do Mapa da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Grupo Gay da Bahia (GGB), sobre os assassinatos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) ocorridos entre 2013 e 2014. Os números da violência no RN registram 4,45 assassinatos de LGBT a cada milhão de habitantes, acontecem 4,71 mortes no estado mato-grossense.  O estado potiguar é o terceiro estado que mais mata transexuais.

     De acordo com o verbete do Wikipedia:

    Transexualidade refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente da designada ao nascimento e apresenta uma sensação de desconforto ou impropriedade em relação ao seu sexo anatômico, manifestando o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto.

    Apesar dos dados negativos, o Brechando quer mostrar transexuais que dão exemplo para a sociedade potiguar a partir da luta de serem reconhecidas e ajudarem outras pessoas a seguir os seus passos. Confira aqui:

    Rebecka de França

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    Rebecka de França é uma das mais conhecidas ativistas da causa dos transexuais no Rio Grande do Norte. Foi ela quem criou o grupo de defesa aos travestis e transexuais no estado (Atransparência-RN). Atualmente, ela cursa Geografia e pretende ser professora.

    O grupo A Transparência-RN é uma sigla que significa Associação de Travestis e Transexuais Potiguares na Ação pela Coerência e já conquistou vitórias importantes como, por exemplo, o direito da classe usar o nome social, e não o de batismo, nas chamadas escola e entre outros lugares.

    Emily Mel

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    Emily Mel Fernandes tem 25 anos e é estudante de psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Quando ingressou na faculdade, ela começou a sua transição e ao mesmo tempo surgiu as primeiras batalhas, Emily foi a primeira estudante transexual a morar na Residência Universitária e foi a primeira trans antes do estado a conseguir mudar de nome antes da realização da cirurgia de redesignação sexual.

    Emilly atualmente ocupa seu dia entre a bolsa de apoio técnico que executa no Núcleo Interdisciplinar Tirésias de Estudos em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e o período final do curso de Psicologia na mesma instituição.

    Leilane Assunção

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    Antes da entrada de Emily, Leilane foi uma das primeiras transexuais a ingressar na UFRN. Foi a primeira transexual a conseguir o doutorado dentro da universidade no curso de Ciências Sociais, apesar das dificuldades. Atualmente, ela é professora do Departamento de História da mesma instituição de ensino.

    A professora começou a sua transição aos 24 anos e vem de uma família evangélica com cinco irmãs.  Hoje, ela também é ativista dos direitos humanos e defende o direito dos transexuais a ingressar na faculdade e exercer a área acadêmica.

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