“2345meia78” é uma canção de Gabriel o Pensador e bombou no final dos anos 90. A história narra a história de um rapaz que queria namorar e ligou para todas as mulheres de sua agenda telefônica, afim de marcar o que chamamos de Date. Rapidamente se tornou um sucesso, visto que foi uma das canções mais reconhecidas de Gabriel ficando em 17º lugar entre as músicas mais tocadas de 1997. O single atingiu o 11º lugar, assim ficou entre as melhores músicas do Brasil em 1997.
Uma consequência do sucesso foi que telefones com o número do título (234-5678), frequentemente repetido no refrão, ou mesmo com um número similar, foram vítimas de muitos trotes. No entanto, não vamos falar apenas disso.
Já “Ragatanga” é uma canção que ficou conhecida pelo Rouge. Além disso, é uma versão adaptada em português da canção “The Ketchup Song”, do grupo Las Ketchup. Lançada inicialmente em 31 de agosto de 2002, apenas no Brasil e em Portugal no mesmo ano que a original, ficou entre as canções de maior sucesso daquele ano no Brasil e é o maior sucesso do grupo. A música conta a história de um cigano que pedia uma tal música.
O que Rouge e Gabriel O Pensador têm em comum? Aí que as duas canções chegam em um consenso.
Primeiro, escute Rouge:
https://www.youtube.com/watch?v=jSa_E00fBhg
Depois, Gabriel O Pensador:
Chegamos na canção Rapper’s Delight
A canção de Sugarhill Gang é um single de 1979 e é considerada a primeira canção em popularizar o rap no país. A música de 14 minutos foi gravada em um single, mas tem a versão de seis e quatro minutos. Sim, as duas canções acima são baseadas na música “Rapper’s Delight”, do grupo de rap estadunidense Sugarhill Gang.
A música fala do egocentrismo de cada integrante do grupo. Além disso, aborda o luxo, o poder financeiro, sexo entre outras coisas mais. O líder Master Gee é um dono de uma das vozes do trio. Escute a música a seguir:
Mas, o Rouge? A gente percebeu que Gabriel O Pensador utilizou a base da canção para fazer seu rap.
Foque no refrão
O refrão da canção diz:
I said-a hip, hop, the hippie, the hippie
To the hip hip hop-a you don’t stop the rock
It to the bang-bang boogie, say up jump the boogie
To the rhythm of the boogie, the beat
Se você cantar rápido, você vai ver a relação rápida com Ragatanga. Ou seja, Diego do Ragatanga ficara animado e tenta cantar, mas é incapaz disso, devido ao seu estado de inibição e ao fato de ele ser um falante de inglês não nativo. Em vez disso, ele canta a seguinte letra para a música do Sugarhill Gang:
“I said a hip, hop, the hippie (Aserejé ja de jé de jebe)
to the hip-hip-hop, a you don’t stop (tu de jebere sebiunouva)
the rock it to the bang bang boogie say up jumped the boogie (majabi an de bugui)
to the rhythm of the boogie, the beat” (an de buididipí).
O rap do Sugarhill Gang tem como base a canção “Good Times” do grupo disco Chic. Outros artistas brasileiros, no entanto, utilizaram como sampler. No Brasil, a música “Melo do Tagarela” do artísta Miele em 1980 e “Pilotando o Bonde da Excursão”, de Marcelo D2 também utilizaram o rap como base.
Deixe um comentário