Quem não nasceu nos anos 2000 nunca saberão como é parar para assistir a TVU e saber o resultado da UFRN. Era lá se você saberia se passou ou não no então vestibular. A gente já falou uma vez no Brechando, mas vamos refrescar a memória. Além disso, o dia do resultado era um acontecimento único, Natal inteira parava para ouvir a rádio ou televisão para divulgar os nomes.
Como era a vida na época do vestibular?
Todo final de novembro, a UFRN realizava o vestibular nas dependências da instituição. A primeira prova era no domingo e o destino era as áreas de exata mais a prova de inglês. No dia seguinte, a prova de humanas mais a temível redação, que podia ser um artigo de opinião ou uma carta.
Por fim, o último dia, as provas discursivas, no qual o conteúdo dependia do curso que você escolheu prestar. No caso de jornalismo, que era área Humanas II, os candidatos tinham que responder história, geografia e inglês.
Falei em inglês, mas podia escolher francês ou espanhol como língua estrangeira. No mês seguinte, saía o resultado da primeira fase, quando mostrava quem teria a redação corrigida pelos professores da Comperve, que organizava o vestibular da UF.
Finalmente, o resultado da UFRN
O resultado era divulgado no início da tarde em três meios de comunicação: TVU (canal da UFRN), FMU (rádio da UFRN) e o site da Comperve. Ao meio-dia, o reitor dava uma mensagem de boas-vindas aos novos estudantes e dois jornalistas começavam a divulgar os primeiros colocados de cada área.
E, por fim, começava a divulgar a lista, igual a este vídeo a seguir:
Se estivesse com mais pressa, a lista era rapidamente divulgada na internet ou no rádio. No entanto, as pessoas lembram mais da lista da TVU.
Fim do vestibular
No ano de 2012, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) extinguiu o seu vestibular para usar a prova nacional como a única forma de ingresso.
Hoje, o resultado é divulgado apenas na internet, no qual o candidato pode ver individualmente ou a partir de uma lista que é divulgada no site do Sisu. Depois, o aluno tem que correr feito um louco para pegar a papelada para fazer a matrícula na instituição de ensino escolhida.
Caso não passe, o candidato coloca o seu nome na lista de espera e a universidade, portanto, é responsável em chamar os alunos na segunda chamada.
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