Atravessou a ponte de Igapó, de um lado tem São Gonçalo do Amarante e depois Igapó. No entanto, numa frestinha, bem pequeninha está o bairro de Salinas, que tem apenas 331 habitantes, segundo o censo 2010 do IBGE. Como resultado é o local onde tem a menor concentração de moradores da capital potiguar. A expectativa, se rolar o Censo 2021, é de que o bairro tenha mais de 700 habitantes.
Antes de ser povoado, o local era espaço para criação de camarões.
O bairro existe desde 1993, onde a Prefeitura transformou a então favela Beira-Rio (que se separa da favela do Mosquito por conta do rio Potengi e a Ponte de Igapó) em um bairro. Muita gente, principalmente nos noticiários ainda chamam Salinas de Beira-Rio.
E a previsão que o bairro ainda continue com mesos pessoas. De acordo com dados da Prefeitura do Natal, Salinas foi um dos bairros que teve o menor crescimento na última década.
A maioria dos moradores de Salina recebem quase a metade de um salário mínimo. Ou seja, em torno de 500 reais. Sem contar que 35% da população não é alfabetizada.
Pelo fato de ficar próxima do mangue, o bairro está coberto, em sua totalidade, pela Zona de Proteção Ambiental – 8 (ZPA –8), que compreende o estuário do Rio Potengi e o Manguezal, em simultâneo o lixo não se coleta corretamente. Corresponde a uma área com características frágeis, do
ponto de vista ambiental, a ser regulamentada.
Por ser um bairro diminuto, o local não tem unidades de segurança pública e praças, apenas uma quadra de esporte. Além da Beira-Rio, lá que fica o conjunto Panorama, que faz fronteira com o bairro Potengi, embora no Google Maps aponta que o conjunto não fique no bairro de Salinas.
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