Após 40 anos de carreira, a cantora potiguar realizou primeiramente um videoclipe somente agora. Descobri, recentemente, que ela fez um clipe sob o título de “Carne dos Rios”, composição de Abel Silva e melodia de Mirabô Dantas. Já o clipe esteve na direção de Suerda Morais, com edição de Jacques Júnior.
O clipe é como se fosse um tapete virtual, visto que montaram com vários retalhos. Como assim? O clipe montou a partir de vários vídeos. Ou seja, frame por frame.
A equipe técnica contou com Alex Régis (direção de fotografia e câmera), Anderson Régis (assistente de fotografia e still), Paulo Dumaresq e Rosália Figueiredo (assistência de direção), Irapuan Júnior (direção de arte) e Nilson Eloy (captação de som direto).
O elenco teve a participação das atrizes Emmy Lílian e Maria Flor, além do ator e palhaço Rodrigo Bruggemann. Cleudo Freire e Suerda Morais ficaram responsáveis pela direção de produção. “Carne dos Rios” teve o apoio da produtora CASU Filmes, Ágil Fotografia, Du’mar Cinematográfica, Máquina dos Sonhos e Design & Luz.
Para assistir o clipe completo, portanto, a seguir:
Sobre Terezinha de Jesus
Terezinha de Meneses Cruz é o seu nome de batismo e nasceu na cidade de Florânia, mas seus estudos aconteceram na cidade seridoense de Currais Novos. Além disso, quando se mudou para Natal em 1970, a convite de sua irmã Odaíres e do marido da mesma, o compositor Mirabô, decidiu participar do Festival “Explo70”, onde a partir daí começou a se apresentar em show regulares pela cidade. Nos anos seguintes, passou por mais alguns festivais tendo ganho um deles com a música “Quero talvez uma nêga” (Ivanildo Cortês / Napoleão Veras).
Na convivência diária com a família, Carlos Gil, seu sobrinho, lhe granjeou o primeiro nome artístico “Tiazinha”. A partir daí, em meados dos anos 1970, fez parte do grupo “Opção”.
Início da carreira
No final dos anos 70, ela trabalhou como backing vocal de Tim Maia. Em 1977, recebeu o convite do ex-produtor de Tim Maia, Jairo Pires, que havia saído da Polydor e subido à presidência da CBS. Na gravadora, Terezinha, Odaíres (sua irmã mencionada anteriormente) e Elba Ramalho foram backing vocal para compor o álbum de estreia de Zé Ramalho.
O seu nome artístico surgiu a partir de um encontro com o compositor Abel Silva, que junto e sob aprovação de José Capinam, nos bastidores de um show em que ela cantaria com Paulinho da Viola.
No ano seguinte, em 1978, conhece Fagner e tem contato com algumas de suas canções e ganha de presente dele a faixa Cigano, intepretada, gravada e lançada com mais três canções que fizerm sucesso em um compacto encartado no “Projeto Vitrine”.
O compacto fez tanto sucesso no Rio de Janeiro, que participou de um show dividindo o palco com Moraes Moreira e Djavan. Enquanto se apresenta nessa temporada de shows, Terezinha assina, numa parceria com Fagner, como diretor do selo Epic no Brasil e prepara entre um show e outro alguma música do disco.
Primeiro LP de Terezinha de Jesus
Nessa época, entrou para a lista das mais novas artistas nordestinas ao lado de Amelinha e Elba Ramalho. Em 1979, sai seu primeiro LP, intitulado “Vento Nordeste” incluindo as quatro músicas do compacto e mais oito gravadas até seu lançamento.
Em 1980, sua fama cresceu, assim também como a receptividade de suas canções. Lançando o segundo álbum pela Epic, “Caso de Amor”. Algumas das músicas deste disco de Terezinha de Jesus ainda estão na memória, porém, na voz de outros artistas, como “Cidade Submersa” do grande amigo Paulinho da Viola.
Mas o seu álbum de maior sucesso foi lançado em 1981. “Pra Incendiar seu Coração”, com produção de Sivuca, trazendo um ritmo bem dançante e conquistou por ser mais direcionado ao período junino.
Para saber mais a sua história completa, clique, portanto, aqui.
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