Quando ouvimos o nome “Floriano Cavalcanti”, provavelmente hoje pensa na Escola Estadual, no bairro de Capim Macio, mais precisamente no conjunto Mirassol. O famoso Floca. Mas, o que Floriano contribuiu para o Rio Grande do Norte? Após algumas brechadas, vamos divulgar o resultado.
Descobrimos que Floriano Cavalcanti não nasceu no RN, mas em Belém (PA). Nasceu no dia 10 de dezembro de 1895. Primeiramente, ele estudou Direito em Recife, onde a família Cavalcanti de Albuquerque é uma das mais tradicionais de Pernambuco. No entanto, somente em 1918 se mudou para as terras potiguares tornando juiz de Direito das Comarcas de Pau dos Ferros, Canguaretama e Natal.
Depois atuou como desembargador e foi um dos presidentes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Além disso, pertenceu ao Tribunal Eleitoral, diretor da “Revista do Tribunal de Justiça” e, por fim, presidente da Associação dos Magistrados do RN. Também atuou na parte educacional, pois já foi diretor da Escola de Aprendizes, hoje o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).
Além disso, foi um dos fundadores da Faculdade de Direito junto com Otto Brito de Guerra, hoje integrante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Também atuou na política. Já foi Deputado Estadual e Deputado à Assembleia Constituinte, no qual elaborou a Carta Política de 1926. Em 1947, ele chegou a se candidatar a Governador, mas perdeu às eleições.
Além disso, lecionou no Atheneu Norte-rio-grandense e integrou as Academias Norte-rio-grandense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico.
Floriano faleceu, no entanto, em 1973.
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