A Blindog foi desenvolvida durante o mestrado profissional em Gestão da Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no qual inicialmente falamos em 2016. Consiste em uma coleira que identifica obstáculos e previne o cão de maiores traumas neurológicos. Vale lembrar que é comum alguns cachorros nascerem com deficiência visual ou fica dessa seguinte forma após a velhice ou quando apresentam alguma doença visual, como catarata. Cachorros com essas seguintes características ficam tropeçando em diversos locais, batendo nas paredes e não tem aquela mesma energia dos anos anteriores.
A equipe começou durante o evento do Startup Weekend, em novembro de 2015, no qual 10 donos de cachorros se conheceram e resolveram criar o produto. Nesse evento, eles tinham 54 horas para desenvolver o projeto. Em dois dias, eles conseguiram visitar pet shops, veterinários e pesquisa com os proprietários de cachorros, que responderam pagar até 150 reais pela coleira inteligente.
Mas, como está este projeto?
Dois anos depois, o Blind Dog ainda está sendo desenvolvido e participaram de vários eventos de startups, como a edição potiguar da Campus Party, realizada no ano passado. O protótipo inicial era esse daqui:
Agora, a coleira está neste formato:
Recentemente, a equipe apareceu no programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groismann, em parceria com o Sebrae, que tem um programa que ajuda empresas que realizam desenvolvimento de produtos tecnológicos. Após vários testes, o produto finalmente está a venda do mercado e o consumidor pode comprar neste link aqui. Atualmente, a empresa está incubada dentro do Instituto Metrópole Digital, órgão da UFRN.
Veja o vídeo a seguir, com reportagem feita por Marcelo Tas:
Está vendo? Os potiguares estão dominando o mundo.
Deixe um comentário