O Tribual Fusion é a junção da dança do ventre com elementos de tribos africanas, no qual está crescendo o número de dançarinas. As roupas carregam um pouco da ideia dos ciganos e povos nômades, incorporando aos tecidos acessórios literalmente garimpados por aí. Conchas, moedas, sementes, flores, bijuterias recicladas e franjas formam um mosaico que carrega também uma história de vida, memórias e, claro, o artesanal.
Atualmente é possível encontrar bailarinas usando saias sem fendas ou calças largas. Cintos de moedas, cinturões de franja e xales são usados para complementar o quadril. Tops simples, blusinhas ou a combinação de ambos para a parte superior. Dizem, no entanto, que na origem eram usadas apenas galabias. Em geral, pulseiras, colares, braceletes, anéis, brincos e apetrechos para os cabelos sempre complementam o visual.
Os primeiros registros são da década de 60, quando a bailarina norte-americana Jamila Salimpour fez uma viagem para regiões do Egito, Marrocos, Argélia e Líbia e incorporou a pesquisa ao seu grupo de dança Bal Anat, criado em 1968. Outra bailarina muito conhecida é Carolena Nericcio, que teve aulas com Masha Archer, pupila de Jamila. Ela e seu grupo Fat Chance Belly Dance incorporaram ao tribal técnicas do balé clássico e a improvisação coletiva.
Em Natal, a Companhia Shaman Tribal trabalha e desenvolve o estilo Tribal Fusion há 12 anos em duas cidades: Natal/Rio Grande do Norte e Piracicaba/São Paulo. O grupo é um dos mais representativos do Brasil, com atuações premiadas em festivais nacionais e internacionais (Colômbia, Chile, Argentina e Estados Unidos). Por isso, na próxima terça-feira (4), a equipe vai realizar a apresentação “Sonhos Lúcidos”, no Teatro do Centro de Convenções.
A história da apresentação narra sobre o sonho ocupa e provoca a nossa mente, desafiando nosso senso comum, nos conduzindo através de cenários extravagantes enquanto oferta uma miríade de símbolos que ansiamos por interpretar. É dentro desse misterioso universo surrealista que toma forma o novo espetáculo da cia. de dança Étnica Contemporânea Shaman Tribal.
Sob a direção de Cibelle Souza e participação especial do Tropa Trupe, o espetáculo nos convida a uma viagem onírica inédita repleta de dança, música, curiosas criaturas e personagens (algumas adoráveis, outras nem tanto), luzes e sombras fantásticas. Ora, a natureza do Sonho tornou-se objeto de diversas teorias e superstições não por acaso. Portal para outras dimensões, acesso aos planos astrais ou manifestação do inconsciente? Tudo que eu sonho eu também vivo, ou tudo que eu vivo não passa de um sonho? A sua perversidade metafísica não parece conhecer limites, e foi nela em que bebeu a Cia Shaman Tribal e seus cúmplices.
De um jeito ou de outro, A razão – essa faculdade superestimada própria dos bípedes profanos – não é muito bem-vinda na ocasião. Nos Sonhos Lúcidos, as perguntas são mais vitais do que as respostas. É encorajado, porém, renunciar também as perguntas e permitir-se EXPERIENCIAR com todos os poros! Sonhadores e entusiastas; incrédulos ou não, sonâmbulos e também despertos: O espetáculo é para todos! Assim, estejam todos e todas convidados a este delírio coletivo! Sobre a SHAMAN TRIBAL CO.
Confira o teaser do espetáculo a seguir:
Confira o cartaz a seguir:
Serviço
Espetáculo de Dança SONHOS LÚCIDOS
Data: TERÇA – 4 de dezembro de 2018.
Local: Centro de Convenções
Hora:
19h – Mostra de Alunas |
20h – Espetáculo
Ingressos: Inteira: R$ 40 | Meia: R$ 20
Onde comprar: Estúdio da Shaman Tribal (Humberto Monte, 1965. Capim Macio) | Xtreeme Body art (shopping Via direta)
Online via SYMPLA: https://www.sympla.
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