Na década de 50 e 60, um ônibus do modelo Massari transportava a população nas principais capitais. Em Natal, no entanto, os filhos de militares em vilas para as suas respectivas escolas.
Esse transporte era muito comum principalmente na Vila da Base Aérea de Natal, próximo ao antigo aeroporto.
Foi uma tentativa de dar uma resposta rápida à necessidade de ônibus com maior capacidade, uma vez que havia o crescimento contínuo das cidades. Algumas linhas já necessitavam de veículos maiores e os ônibus da época tinham dimensões reduzidas para uma demanda de passageiros em expansão.
Agora, vamos contar a história deste transporte. A foto acima é de Jeronymo Tinoco.
O Papa-Fila é uma inspiração americana
Os primeiros registros de Papa-Filas foi nos Estados Unidos, na época da Segunda Guerra Mundial, para transportar funcionários da General Motors (dona da Chevrolet) e, posteriormente, até tropas.
No Brasil, uma empresa chamada Massari resolveu fazer uma parceria com a FNM e resolveram montar os carros.
O desafio foi assumido entre 1955 e 1956 pela FNM, que fabricava o cavalo mecânico. Já a Massari, empresa de São Paulo, por sua vez, fazia os chassis das carrocerias. Além disso, o Papa-Fila tinha capacidade para transportar em torno de 60 pessoas sentadas, imagina que ele fosse um grande Circular da UFRN.
O Papa-Filas recebeu carrocerias de fabricantes como Caio, Cermava e Grassi.
O fim do Papa-Filas em Natal
Mas com o tempo, o Papa-Fila acabava se mostrando pouco viável. Os veículos eram lentos, barulhentos e desconfortáveis e, por mais que a Massari investisse para deixar os chassis mais aptos possíveis para o transporte de passageiros, os solavancos e vibrações eram intensos.
Algumas unidades de Papa-Fila rodaram pelo Brasil em transportes urbanos até os anos 1970. Em Natal, o Papa-Filas também foi extinto em 70s.
Por causa da flexibilidade do chassi e também por opção dos operadores de ônibus, muitas vezes poderiam ser vistas carrocerias sendo tracionadas por cavalos mecânicos não eram da FNM.
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