A Pinacoteca reabriu, conforme falei neste artigo. Mas, as belezas de explorar um sábado na Cidade Alta ainda continua. Muita gente seguiu o mesmo caminho que fiz antes do show. Primeiramente, paramos na região do Beco da Lama para almoçar, onde pegamos caldos, batata-frita, refrigerante, gela e outras delícias.
Neste momento esperamos alguns amigos. Ora alguns pegaram o 46 e outros resolveram arriscar os vários cancelamentos de Uber. Além disso, você podia dá uma volta nos sebos, como Balalaika, onde a velha guarda e os jovens se encontram para discutir vinis e livros dos mais diversos assuntos.
Depois de encontrar os amigos era a hora de reencontrar a Pinacoteca, que infelizmente estava fechada a parte interna. Além disso, um curralzinho montaram para adentrasse e comprovar que a vacina estava em dia. Mas, os shows demoraram muito, assim ficávamos alternando entre o Beco e a parte externa.
De um lado ouvia o samba. Do outro, contudo, a passagem de som mais demorada que já ouvi na vida. Comprovei que pode jogar um meteoro, que o bairro continuará recebendo os boêmios sobreviventes.
Vou repetir algo que já falei anteriormente: Sempre que vou ao Centro de Natal, sempre trago alguma lição. Aquilo é o coração da cidade pulsando o tempo todo, onde estão os bancos, igrejas, lojas, escolas…
É onde você vai encontrar aquele tecido para ser usado no vestido para a festa da sua amiga ou beber aquele mate gelado. Sempre tem alguma coisa rolando. Lá é onde vemos o desenvolvimento da cidade e também a sua história.
Apesar de todos os percalços, a Cidade Alta sempre continuou viva, sobreviveu a Gripe Espanhola, Aids e está dando um nó na Covid-19. Claro que registrei tudo isso a partir de fotografias, no qual o álbum completo pode ser visto, portanto, a seguir.
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