A Lagoa de Extremoz é uma bacia hidrográfica que banha a cidade de mesmo nome mais outros municípios do RN. É uma das fontes de água potável que a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) distribuem para população. Entretanto, o nosso foco será primeiramente uma história bem mais antiga.
Estou falando de ancestrais mesmo, uma vez que há 24 anos o pescador Pedro Luiz da Silva encontrou um artefato náutico que chamariam futuramente de “Extremoz 4”.
A foto acima é do Diário de Natal. Após achar a canoa, os moradores de Extremoz chamaram Oscar Nascimento, assistente do Museu Câmara Cascudo da UFRN, para estudar mais o objeto.
O objeto identificado como “canoa indígena” ganhou fama na localidade e aconteceu um furo. Entretanto, devolveram após queixa à polícia feita pelo pescador.
A canoa estava debaixo de lama. Além disso, a descoberta chamou a atenção de arqueólogos, e foi retirado material da canoa para teste de Carbono 14 na Flórida, nos EUA, e para espanto de todos a canoa foi datada de 700 anos.
Assim, considerada o artefato náutico mais antigo das Américas, ela é aproximadamente do ano 1300, duzentos anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil.
Outros barcos similares apareceram em Extremoz posteriormente
Em 2013, no entanto, encontraram mais três pelo mesmo pescador. As canoas mais novas também passaram pelo teste de Carbono 14, e receberam o nome de Extremoz 1, 2 e 3, e a de 700 anos recebeu o nome de Extremoz 4.
Entretanto, as três canoas são mais novas, com idades entre 230 a 280 anos.
Onde está a Canoa de Extremoz?
Duas encontram-se no Museu, na Fundação de Cultura Aldeia do Guajiru, as outras duas incluindo a de 700 anos estão na UFRN.
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