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Incêndio do Mercado de Natal nas palavras do jornal

Mercado de Natal

Calmo, embora revelando uma fisionomia marcada pela exaustão, consequência das emoções vividas na noite da tragédia, o sr. Valdir Furtado, contou a sua versão do sinistro. Diz o Diário de Natal, no dia 31 de janeiro de 1967. Na madrugada de sábado para domingo aconteceu  um grande incêndio destruiu o Mercado Público Municipal, localizado na…

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Calmo, embora revelando uma fisionomia marcada pela exaustão, consequência das emoções vividas na noite da tragédia, o sr. Valdir Furtado, contou a sua versão do sinistro.

Diz o Diário de Natal, no dia 31 de janeiro de 1967.

Na madrugada de sábado para domingo aconteceu  um grande incêndio destruiu o Mercado Público Municipal, localizado na Avenida Rio Branco, no bairro Cidade Alta, zona Leste de Natal. Na época, Natal não havia supermercado e os mantimentos eram comprados neste mercado público. Por isso, lá vendia todos os produtos possíveis e impossíveis de se imaginar.

Além disso, os vizinhos ficaram assustados que o fogo atingisse as suas casas e as lojas vizinhas.  No Diário de Natal, o Valdir Furtado pediu para o proprietário das Casas Cardoso, o Sebastião, que morava perto, para ligar para o Corpo de Bombeiros, uma vez que tinha telefone na sua casa. Ao mesmo tempo, ligava para a Polícia Militar, pois eles não sabiam controlar o fogo.

O incêndio também atingiu a Casa das Aves, a avicultura que ficara atrás do Mercado de Natal, no qual também realizou perda total.  Além disso, para evitar mais desastres a Casa Porcino conseguiu há tempo tirar pólvora, uma vez que vendiam armas de fogo na época.

Alguns comerciantes alegaram que teve prejuízo de 270 milhões de cruzeiros. O Geraldo Etelvino de Medeiros, que futuramente criaria o Nordestão, tinha uma mercearia e sapataria no Mercado, havia perdido tudo. Como resultado, os comerciantes acreditaram numa sabotagem e incêndio criminoso, apesar do Valdir Furtado ter alegado que viu pane elétrica na rua antes de ocorrer o fogo.

Na época, a Polícia Militar disse que não havia como fazer a perícia. A seguir, portanto, o retrato do Diário de Natal um dia após a ocorrência do incêndio.  Clique na imagem para ver ampliado e melhor.

 

 

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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