Hoje temos smartphones e várias formas de ter plano de telefone. Mas, antigamente não era bem assim. A dona Francinete há 20 anos teve uma ideia para ganhar dinheiro da população na rua, ela era telefonista do orelhão de Mossoró. A moça, que morava em frente ao único orelhão da rua, na comunidade de Quixabeirinha, era responsável em atender os telefonemas dos vizinhos. Por conseguinte, cobrava a cada três reais por mês para o serviço.
Este era o único telefone da rua e o telefone fixo era telefone de luxo. Também fazia a limpeza e manutenção do aparelho público.
A Telemar, então empresa responsável pela telefonia após a privatização da Telebrás, sabendo disso deu um telefone fixo à dona de casa. O superintendente do Nordeste veio à Natal especialmente para fazer a entrega do aparelho em mãos.
O resultado chamou atenção e consequentemente virou reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo. A reportagem de Marcos Bezerra estava com jornalista Francisco Júnior, que colocou em seu canal do You Tube.
Dê o play para saber mais sobre a telefonista do orelhão de Mossoró, portanto, a seguir:
Depois houve relato que a ideia do telefone não foi mais para frente, pois uma mulher se passou por funcionário da Telemar e disse que ela poderia usar o telefone à vontade.
Além de uma conta de R$ 90 (na época o salário mínimo era de 200 reais), dona Francinete virou motivo de chacota no bairro. Depois disso, ela nunca mais realizou essa ação.
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