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Nossa cor de pele em uma escala de Pantone

Pantone é uma empresa americana, mundialmente conhecida pelo sistema de cores, utilizada nas empresas de design gráfico e comunicação visual, mais precisamente na parte de publicidade. Foi fundada em 1962 por Lawrence Hebert, onde desenvolveu o primeiro sistema de cores para as empresas de cosméticos, inicialmente. Entre os primeiros produtos estavam os Guias Pantone, que…

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Pantone é uma empresa americana, mundialmente conhecida pelo sistema de cores, utilizada nas empresas de design gráfico e comunicação visual, mais precisamente na parte de publicidade. Foi fundada em 1962 por Lawrence Hebert, onde desenvolveu o primeiro sistema de cores para as empresas de cosméticos, inicialmente. Entre os primeiros produtos estavam os Guias Pantone, que consistiam num grande número de pequenos e finos cartões (aproximadamente com 5 cm), impressos num dos lados com uma série de cores relacionadas e então unidos num pequeno livro.

Hoje, a Pantone seleciona as tendências das cores e quais são as mais utilizadas. Os guias são um dos principais sistemas de classificação de cores representado por um código alfanumérico, que permitem recriar com precisão, qualquer tom em qualquer superfície. O padrão técnico industrial é freqüentemente chamado de “Cor Real”. Além disso, eles lançam tendências e dizem qual a cor do momento para cada ano que passa.

Mas, o nosso tom de pele ? Também pode funcionar da mesma forma? Ou será que existe apenas um único tom de pele ? Por isso a fotógrafa brasileira Angélica Dass, artista e fotógrafa brasileira, atualmente residindo em Madrid, realizou o projeto no Tumblr chamado Humanae, no qual fotografou várias pessoas (homens, mulheres e crianças) e definiu a cor da pele a partir da escala Pantone.

A intenção dela é mostrar que o racismo é mais que a cor da pele, mas também vem da construção social e preconceitos carregados há bastante tempo, principalmente quando se diz branco nem sempre é tão caucasiano assim.

O objetivo final do projeto fotográfico de Angélica é registrar e catalogar, através de uma medição científica, todos os possíveis tons de pele dos seres humanos. O projeto ainda está em construção, mas traz inúmeras fotografias interessantes em sua página.

Você pode conferir algumas das fotografias da brasileira a seguir:

 

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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