O Rio de Janeiro tem o Cristo Redentor. A praia do Forte em Natal tem o Forte dos Reis Magos. Tangará tem o seu pastel. João Pessoa, Farol de Cabo Branco. Mas, o prédio do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Decom/UFRN) tem uma bicicleta Caloi, que, segundo os alunos está há muito tempo pendurada na grade próxima da arquibancada. Este é um dos milhares de mistérios existentes naquela região. Chuva ou sol, ela está lá presente e a corrente que a segura lá nunca foi arrombada. Ou seja, nem o ladrão quer a bicicleta.
Por que abandonar uma simples bicicleta? Não era mais fácil vender na OLX? Perguntar no Facebook se alguém queria ? Tanta gente querendo uma magrela para fugir daquele Circular abençoado e sempre lotado de gente.
Alguns chegam a comentar que a bicicleta estava lá quando Cassiano Arruda Câmara ainda era professor do Departamento de Comunicação Social, também conhecido pela sigla do Decom.
Faça chuva ou sol, a bike está lá, junto com os gatos ficam nas redondezas.
Ninguém sabe de quem é, só existe suposições. Só se sabe que não é minha, de algum aluno, do professor e muito menos do servidor.
Reza a lenda que pertencia ao ex-estudante, no qual mudou de cidade e nunca mais buscou a bicicleta. Mas, não há uma confirmação oficial. Pode até mesmo ser um estudante do setor 1 que para chegar mais cedo, deixou aí e voltou para casa de ônibus.
A bicicleta Caloi está lá, com as marchas enferrujando, o pneu traseiro caindo e a câmara exposta. Literalmente, caindo aos pedaços. Só tem 1 pedal intacto, com uma reforma, portanto, pode ficar novinha em folha ou torna-se dois monociclos ou uma cadeira de rodas.
A bicicleta ainda permanece. Deixou para o pessoal do Decom cuidar e lá virou um importante monumento.
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