Além de ter ido ao show do Paul McCartney, também fui brechar a cidade, conhecida por ser a primeira capital do Brasil e uma das importantes cidades do Nordeste. Através de uma Instax, que tira fotos instantâneas no estilo Polaroid, registrei pontos turísticos bacanas da cidade, deixando com um gosto de querer visitar novamente a cidade. Como passei dois dias, eu não pude visitar tantos lugares, mas consegui conhecer alguns interessantes, que serão explicados a seguir:
Rio Vermelho
Quando vi o Rio Vermelho, ele me lembrou um pouco Petrópolis daqui de Natal, sendo que com uma cara mais cosmopolita e cheio de arte urbana (sticker+graffitis). É um bairro que fica próximo da praia, mas conhecido por ser bastante alternativo, com muitos bares, estúdios de tatuagem, sebos, restaurantes e dentre outras atividades. Apesar de ter muitos prédios e casas, o que achei interessante é que lá tem bastante casas antigas que são utilizadas para bares/restaurantes e até residências normais.
Aqui está algumas brechadas que fiz no bairro:
Museu de Arte Moderna
O Museu de Arte Moderna da Bahia, conhecido como MAM, está localizado no Solar do Unhão, um sítio histórico do século XVI, às margens da Baía de Todos os Santos e é um dos 12 museus estaduais que são vinculados ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). Nas suas dependências podem ser encontradas pinturas, esculturas, fotografias e desenhos de artistas como Tarsila do Amaral, Portinari, Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Rubem Valentim, Pancetti, Carybé, Mário Cravo e Sante Scaldaferri.
Apesar de ter muita arte, o MAM é conhecido pelo seu jazz nos fins de semana e também para se encontrar com a finalidade de ver o bonito por do sol nas margens da baía.
Elevador Lacerda
O Elevador Lacerda é o primeiro elevador urbano do mundo e foi inaugurado em 1873. Por apenas 15 centavos, você consegue sair da parte baixa da cidade de Salvador e ir ao Centro Histórico. Lá tem uma das vistas mais bonitas da Baía de Todos os Santos, visto na polaroid acima. Hoje é um dos principais pontos turísticos e cartão postal da cidade. Do alto de suas torres, descortina-se a vista da Baía de Todos os Santos, do Mercado Modelo e, ao fundo, o Forte de São Marcelo.
A seguir uma vista melhor do que é o Elevador Lacerda:
Por falar no Mercado Modelo, ele é visitado por quase todos os turistas, ao entrar se impressionamos com a beleza do prédio neoclássico, mas também vemos um pouco da história da Bahia. Por quê? Porque vemos nas suas lojas as influências portuguesas e africanas que o estado possui. Lá tem vários objetos interessantes e fica na dúvida em o que comprar.
Centro Histórico
O Centro Histórico de Salvador é enorme e conta um pouco da história da primeira capital do Brasil. Abrange áreas do Pelourinho, da Sé, Terreiro de Jesus, Largo do São Francisco e Santo Antônio Além do Carmo. A via principal de acesso é a tradicional Rua Chile, que inicia na Praça Castro Alves e termina na Praça da Sé. É o maior conjunto arquitetônico do período colonial da América Latina, sendo um local altamente turístico com museus, lojas, centros culturais, igrejas, apresentações musicais, variadas opções gastronômicas e de hospedagem e comércio em meio aos diversos casarões e sobrados coloniais.
É lá onde fica o Palácio Rio Branco, local que funcionou a sede do Governo Geral. O palácio primitivo começou a ser construído pelo primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, em meados do século XVI, para ser o centro da administração portuguesa. No início era de taipa de pilão, recebendo posteriormente pequenas ampliações. Teve várias funções, como quartel e prisão.
Abrigou Dom Pedro II, quando este veio em visita a Bahia em 1859, 30 anos antes do surgimento da República. Em 1900, na gestão do governador da Bahia, Luís Viana, passou por uma reforma e passou a ter um estilo neoclássico.
Dentro do Centro Histórico está o Pelourinho, no qual hoje é integrante do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A palavra “pelourinho” se refere a uma coluna de pedra, localizada normalmente ao centro de uma praça, onde escravos eram expostos e castigados. No Brasil Colônia, porém, era, principalmente, usado para castigar escravos.
Hoje o local abriga diversas lojas e restaurantes, no qual uma delas que fui era um restaurante chamado Rango Vegano, no qual pude apreciar um delicioso vatapá vegano. Uma forma diferente de apreciar a tão tradicional comida baiana.
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