Durante o período eleitoral, o Brechando colocará curiosidades estranhas em cada cidade, visto que este período para escolher administradores públicos podem ser consideradas estranhos. Eleições é sinônimo de confusão, principalmente nos municípios pequenos, que se torna quase uma guerra.
Em Serra de São Bento, por exemplo, uma exoneração de uma candidata pode fazer com que a cidade tenha apenas uma chapa se candidatando. Vamos explicar o roçoio a seguir.
O Portal Agora RN divulgou a informação que a candidata à prefeita de Serra de São Bento, Luana Morais, teve sua candidatura interrompida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ela tem 27 anos e atua como dentista, tendo uma clínica na região.
Assim como Lucrécia, Serra de São Bento agora terá apenas uma pessoa como candidato. Entretanto, a informação não foi confirmada pelo tribunal. A história é bem barraco de eleição do interior. A candidata a prefeita de Serra de São Bento pela coligação “Pra Serra Crescer de Novo”, Luana Morais (PMDB), estaria fora da disputa eleitoral e a sua candidatura não seria homologada pelo tribunal, por ela ter sido demitida da prefeitura daquele município.
Por enquanto, o TRE ainda não atualizou as informações.
Para ser candidato precisa estar empregado, segundo as regras das eleições.
Ela tinha apoio de vários políticos importantes, como o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Pereira. Sem contar que era a maior coligação que o município já teve. Morais foi demitida em junho deste ano pelo prefeito Emanuel Faustino, candidato à releição, por ser “funcionária fantasma” e nunca ter dado um único dia de expediente, na qual ela nega.
Entretanto, havia obtido, através da justiça, uma liminar com o objetivo de viabilizar a sua candidatura a prefeita do município. É filha de Chico Erasmo, que também foi prefeito da cidade e faz oposição ao Emanuel Faustino.
Nas redes sociais, Morais disse que ainda é candidata:
Ela foi demitida por abandono de serviço público. Tentou, depois, desmanchar o processo administrativo na justiça. Posteriormente a isso, a Prefeitura a demitiu “a bem dos serviço público, por abandono de emprego”. A demissão foi publicada no Diário Oficial em julho desse ano, o que levou Luana a alegar a impossibilidade de ser demitida em período eleitoral, o que lhe rendeu uma liminar favorável.
Com isso, ela fica inelegível, porque quem é demitida a bem do serviço público fica sem poder disputar mandato público eletivo por um período de oito anos, e o juiz eleitoral não pode deferir o seu registro de candidatura.
Um outro blog, porém, comenta que a briga acontece desde o início do ano. O prefeito exonerou a candidata. Luana, porém, recorreu judicialmente e com isso o Juiz da Comarca de São José do Campestre deferiu pedido de liminar a favor de Luana. P prefeito recorreu, e o desembargador Amaury Sobrinho suspendeu provisoriamente os efeitos da decisão de primeiro grau que havia considerado nula a exoneração de Luana Morais.
Assim surgiu a confusão política. E agora? Vai ser chapa única ou não?
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