Um dos pratos típicos do Nordeste é o caldo de Sururu, que é comum em comer na prais ou na beira de uma lagoa. Mas que coisa é essa? É um animal? O que é isso? O Sururu é um molusco semelhante à ostra e o prato típico mais conhecido feito dessa espécie é o “caldo de sururu”, à base de dendê e leite de coco.
É um molusco bivalve (inserido entre duas conchas) da ordem Mytiloida e possui uma concha tem uma camada nacarada, verde e violácea, externamente parda na frente e escura em sua maior parte; a poluição nessas lagoas tem dificultado sua sobrevivência
Os pescadores retiram o animal manualmente do fundo das águas, possui um alto valor nutritivo e é comercializado em diversos mercados da capital e das cidades vizinhas; nos bares e restaurantes. Mas você já viu este animal vivo? Veja a imagem de um Sururu antes de ser consumido:
Tem outra imagem aqui:
No Espírito Santo é tradição fazer a “moqueca do Sururu”, que pode ser feita com o sururu da pedra (os maiores, com coloração rosada, que ficam agarrados às pedras do mar) ou o dos manguezais, de menor tamanho e com molusco mais escuro. Tanto um como o outro tem o mesmo sabor característico.
O caldo do Sururu feito em Alagoas, dispensa o uso do azeite de dendê( que é usado apenas no preparo do prato na Bahia). Outras maneiras de utilizar o sururu, é através de uma bela fritada ou então na caldeirada onde em harmonia com outros moluscos, faz a festa de quem aprecia frutos do mar. A importância do Sururu é tanta em Alagoas que o famoso molusco vai se tornar Patrimônio Imaterial do Estado de Alagoas.
No Rio Grande do Norte, o Sururu também é consumido na praia, bares, nas barracas ou em restaurantes especializados em frutos do mar. Muito comum comê-lo nas praias urbanas ou em feiras livres espalhadas nas principais ruas.
A palavra Sururu pode também significar “confusão” em alguns dos estados nordestinos. Além disso, no estado do Maranhão pode ser sinônimo para festa estudantil, de grêmio acadêmico.
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