O Carnatal começa nesta semana sempre no primeiro dia os portais de notícias mostram como era a linha do tempo do evento até chegar a estrutura atual da micareta, no estacionamento da Arena das Dunas. Mas, poucos se fala da evolução das roupas que hoje são conhecidas como abadás.
Para entrar no bloco, o ingresso do Carnatal era através de, primeiramente, uma mortalha, em que compõe um grande vestido que iria até os pés. Igual aos primórdios do Carnaval de Salvador. Porém, as pessoas não iriam de um vestidão e começaram a customizar.
Além do vestidão, o povo ganhava uma mamãe sacode, uns pompons parecidos com líderes de torcida que tinha o objetivo de deixar a festa mais colorida e trazer um complemento.
Veja os vídeos a seguir:
DO FUNDO DO BAÚ – CARNATAL 1991 e 1993
A ideia do evento tinha como a finalidade de fazer um esquenta para o carnaval. Além disso, o intuito era aproveitar a moda do axé music e também criar um evento cultural da cidade.
Sendo que as reformas das mortalhas atrapalhavam a organização do bloco, pois muitos cortavam as marcas e dificultavam para saber se o ingresso era original ou não. Então, tiveram a ideia de fazer o abadá, que era uma camiseta e acompanhada de um short.
Mais sobre a evolução do abadá no Carnatal
De acordo com o site Viva Abadá: “Hoje, o abadá é, não só a fantasia mais utilizada no carnaval baiano, como também a fantasia oficial de todas as micaretas no Brasil inteiro. Pouca gente sabe, porém, que abadá originalmente é o nome da roupa com que se joga a capoeira, da qual inicialmente tinha-se tentado copiar o modelo”.
Isso começou em meados dos anos 90. No vídeo de 1997 mostra, no entanto, os blocos de Carnatal já utilizando os abadás.
Agora, não tem mais short apenas uma blusa que você pode estilizar, mas indicando a sinalização do bloco.
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