Achamos este feito, pois na Biblioteca Nacional havia um jornal escrito em inglês que falava da situação que o Brasil estava passando na sua recente República. A sede do jornal era do Rio de Janeiro, mas falava de todos os estados brasileiros.
Mas afinal qual é o valor? Veja a cotação a seguir.
Como vocês perceberam acima, o RN era o oitavo maior produtor de açúcar no início do século XX. Esse fato se dá pelo fato que havia muitos engenhos na região do Agreste e também no Litoral Norte, onde hoje fica a cidade de Ceará-Mirim.
Eles produziram 35 mil sacos de 60 quilos de açúcar. Isso equivale a mais de dois mil toneladas.
Mas, hoje anda a produção de açúcar?
O RN ainda continua produzindo açúcar, mas agora o nosso objetivo é saber se houve o crescimento da produção ou redução. Aqui tem uma das maiores fabricantes, a Usina Estivas, que ajuda a empregar várias pessoas. Além disso, também tem Ceará-Mirim.
Pesquisando na internet, eu descobri que há 174 engenhos, assim distribuídos: 44 em Ceará-Mirim, 33 em São José do Mipibu, 27 em São Gonçalo do Amarante, 27 em Nísia Floresta, 8 em Goianinha, 12 em Canguaretama, seis em Touros e sete em Natal.
De acordo com o Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), “estima-se que nesta safra haja incremento na área em produção. Devendo chegar a 57,9 mil hectares, contra 55,2 mil hectares em 2019/20”.
Até o momento, essas condições são favoráveis para que ocorra níveis de produtividade satisfatórios neste ciclo. Além disso, as previsões apontam para um rendimento médio na ordem de 51.484 kg/ha, representando incremento de 2,2% em relação à produtividade média alcançada na safra passada.
Quanto à destinação do produto obtido, estima-se que o maior direcionamento seja para a fabricação de açúcar, com perspectiva de geração de mais de 191,8 mil toneladas desse subproduto. Ainda mais apontam que há 111,4 milhões de litros de etanol.
Isso mostra que a produção açucareira do estado ainda segue firme e forte.
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