Essa imagem acima parece de um homem sentado refletindo e o rio Potengi ao fundo. Mas é uma estátua que representa o deus grego Hermes e está na lápide de um dos políticos que hoje é nome de cidade no Rio Grande do Norte: João Câmara. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Alecrim. Mas, neste ano, o monumento foi surtado e não se sabe o que foi feito. Hoje, os registros são apenas em imagens.
De acordo com o jornalista Adriano Medeiros, o roubo aconteceu no dia 21 de fevereiro sendo anunciada à imprensa pelo secretário de serviços urbanos de Natal, Irapoã Nóbrega. “O roubo dessa escultura, além de atentado à memória de João Câmara e sua família, representa também crime contra o patrimônio histórico e cultural da cidade”, disse Adriano em um post no Instagram do Fatos e Fotos Natal Antiga.
Mas, o que significa essa estátua
A estátua representava o deus mitológico Hermes, que representa o mensageiro e o demarcador de fronteiras do Monte Olimpo. Além disso, representava o criador das estradas e ainda é o patronomo daqueles que estudam astronomia.
João Câmara foi um político que trouxe estradas e desenvolvimento a cidade que ajudou a crescer, a Baixa Verde, que mudou o nome para sua homenagem, no qual comentaremos melhor no próximo tópico.
“A sepultura de João Câmara tem destaque no Cemitério do Alecrim, pela apresentação e pela representação que carrega. Enquanto objeto artístico, inscrita na expressão de uma arte muito importante nos cemitérios, a arte tumular, o túmulo tem valor memorialístico, artístico e cultural”, disse Adriano Medeiros.
Sobre o João Câmara
Seu nome completo é João Severino da Câmara, que nasceu em Taipu, no dia 08 de março de 1895. Ele foi fazendeiro, criador de gado e plantador de algodão, exportador e industrial, desempenhou papel fundamental na criação e desenvolvimento do município de Baixa Verde, em que foi o primeiro prefeito da região, no final da década de 20. Em 1933, ele deixou cargo, sucedido por Odilon Cabral de Macêdo.
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