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Precisamos falar do balde do Festival Dosol

Título dramático, mas melhor forma de fazer uma resenha. O primeiro dia de Festival Dosol aconteceu neste domingo (10). Após sair da Ribeira, a edição 2021 (afinal a pandemia fez parar no tempo) aconteceu nos jardins da Capitania das Artes. Uma coincidência foi que Clotilde Tavares, mãe de Ana Morena, produtora do Dosol, em 1992,…

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Título dramático, mas melhor forma de fazer uma resenha. O primeiro dia de Festival Dosol aconteceu neste domingo (10). Após sair da Ribeira, a edição 2021 (afinal a pandemia fez parar no tempo) aconteceu nos jardins da Capitania das Artes. Uma coincidência foi que Clotilde Tavares, mãe de Ana Morena, produtora do Dosol, em 1992, era integrante do Conselho de Cultura, que ajudou a fundar a Capitania das Artes.

Para quem não sabe, na década de 90, os prédios da Ribeira e Cidade Alta foram reformados e surgindo assim o Corredor Cultural, na antiga Junqueira Aires e atual avenida Câmara Cascudo. Na época, eles pegaram a fachada da antiga Capitania dos Portos e transformou no prédio que aconteceu o evento. Este prédio funciona a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Natal e também fornece biblioteca, oficinas e aulas de balé do Municipal, que é tradicional da cidade.

O texto poderia ficar falando somente do que já era esperado, que Natal em peso estava lá e que muita gente estava doida para trocar o dia de Marina Sena por este domingo. Além disso, falaria da fila gigantesca para entrar. Podia…Mas seria óbvio demais.

Neste evento, no entanto, quero falar de uma das maiores invenções de festival e entender o porquê de nenhum festival ter feito antes: o balde de cerveja.

O evento fornecia as cervejas em unidade e se comprasse 6 ganharia um balde cheio de gelo. A primeira vez que vi, já perguntei uma conhecida e respondeu: “Mulher, simples. Fale que quer o balde e a mulher vai te dá ficha”.

E era desse jeitinho mesmo. O balde cooler. Sim, como se fosse um cooler praieiro. Isto foi tão econômico e ao mesmo tempo genial.

Balde Dosol
Balde foi o sucesso do primeiro dia

O balde é comum em botecos. Fato. Mas, transformar balde de casa em cooler foi algo bem “O Brasil que Deu Certo”. Sim, isso é um elogio.
Durante os shows dizia: “por que não fiz isso antes nas festas da Praça do Disco?”. Brincava dizendo que isto seria meu próximo feito no La Luna.

Claro que as pessoas aderiram ao balde para evitar menos tempo nas filas gigantes do bar parecendo cantina de escola e ficar curtindo o show.

Depois, a gente ficava com o balde para fins de lavar roupa, passar pano na casa ou até continuar servindo de cooler portátil.

Balde Dosol
A galera em peso

Quero que no show de Marina Sena todos usem o balde até acabar.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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