Fiz um post sobre a UFRN. Bem, minha relação com a UFRN é bem antiga. Especialmente 2011. Tudo começou quando eu tinha 17 anos e passei no primeiro vestibular, jornalismo. Fiz o curso bem direitinho, os nove períodos como manda o figurino, TCC, estágios. Achava que o meu futuro seria só me formar, fazer um trainee numa redação gigante e ir embora de Natal. É… Vocês sabem não aconteceu isso. Veio o Brechando, a especialização em Marketing Digital. Os trabalhos como Social Mídia.
Trabalhando em agência de publicidade me incentivou indiretamente a fazer Publicidade. Então, eu procurei “Vagas Residuais”, prova interna onde ex-alunos, gente de outra universidade e pessoas que tiveram a matrícula cancelada fazem o processo seletivo para entrar na prova. Então, eu já fiz a prova de português e matemática. Depois de três semestres tentando fazer, passei.
Chega o ano de 2020, mas só curti duas semanas de aula presencial. Porque veio a pandemia do novo coronavírus.
Aulas remotas
Nesse período remoto, minha presença na UFRN foi totalmente por trás do PC. Parecia que eu estava no Metaverso. Onde eu só via as pessoas tinha reuniões virtuais, participava de projetos e vivia o tempo todo cansada e provavelmente minha miopia e hipermetropia aumentou. Pelo menos eu esqueci que estava dentro de casa há um tempo. Mas, como diz a Florence and The Machine: “The dog days are over”.
O primeiro dia de aula
Na noite de 28 de março, eu finalmente voltei. Lá, finalmente conheci membros da 59 mil, empresa júnior do meu curso de publicidade e fiquei por quase 1 ano. Tinha conhecido muita gente em evento. Mas, vi gente que ainda não conhecia e foi algo muito prazeroso, deixando meu coração quentinho.
Saí do trabalho, me arrumei e fui direto pra universidade. Estava com um misto de nervosa e me senti a mesma garota de 17 anos que ficou nervosa ao conhecer os seus colegas de classe.
Esperança e alívio em 2022
Ao mesmo tempo eu vi gente andando com olhar emocionado, vendo prédios ou qualquer ponto do campus. Era como fosse um sinal de alívio. Parece que o sinal da esperança. de que as coisas irão mudar para melhor.
Não acreditava que estava na UFRN. Outra coisa que me chamou bastante atenção foi a vontade de ir para aula mesmo. Vi muita gente feliz e compartilhavam essa felicidade de retonar. Nós sabemos que o o vírus pode ser maligno, mas às vezes um um afeto e um calor humano realmente é muito importante.
Por mais que seja ótimo um ambiente de tela e algumas coisas vão facilitar nossas vidas, nós seres humanos somos interdependentes. O Vilém Flusser está cada vez mais correto o homem ele é um ser comunicacional e sem isso a gente estaria em extinção.
A qualquer momento eu espero que dias melhores virão e que tragam uma esperança e novos rumos como eu estou vendo nos últimos tempos.
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