A cada ano o Comitê de Gestor de Internet, o CGI, faz uma entrevista em todos os estados com o objetivo de saber o crescimento da internet no Brasil desde 1995. Com o advento das novas tecnologias de comunicação, mostra que cada vez mais a internet está na casa dos brasileiros, principalmente no Nordeste. O último relatório do comitê, por exemplo, constatou que 22,3 milhões dos domicílios do Nordeste possuem algum dos aparelhos móveis.
Dentro desta categoria engloba equipamentos como Notebook, celulares e tablets, no qual 98% dos entrevistados já afirmaram ter pelo menos um celular na sua residência.
Ao todo, o Nordeste tem mais de 18,5 milhões de domicílios. Ou seja, tem mais aparelhos móveis do que casa.
O documento teve a publicação em 2020 e analisou os dados de 2019. Como resultado, mostra que houve um acréscimo de 3% do uso de dispositivos móveis, em comparação ao anterior, 2018. Já o número de computadores, por sua vez, é de 5.561.177, sendo 1.899.845 são os computadores de mesa.
Já o número de computadores é de 5.561.177, sendo 1.899.845 são os computadores de mesa.
A desigualdade ainda é forte nas casas do Nordeste
Apesar do crescimento, ainda há muitas casas que não apresentam nem internet e muito menos algum objeto para que possa adquirir, uma vez que muitas atividades de estudo e trabalho precisam deste aparato tecnológico.
São 12.062.001 de casas apenas com internet. Ou seja, 35% das casas nordestinas ainda não tem um computador para acessar.
Entretanto, 6.864.208 tem eventualmente apenas internet e nenhum dispositivo para acessá-la. Sem contar que 6.067.003 casas não haver nenhum dos dois.
Além disso, 3.413.998 das casas com internet funcionam apenas com chip de celular, no qual a maioria tem, portanto, a renda mensal de 1 salário mínimo R$ 1100.
Medidas que utilizaram para acabar com a desigualdade social e adquirir os dispositivos móveis
Devido à falta de inclusão digital e problemas com a internet, muitos estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebem um auxílio de inclusão digital. O objetivo, portanto, é disponibilizar algo que o aluno não possa perder o EAD, uma vez que a instituição fechou por conta da pandemia do novo coronavírus.
Concedido em parcelas bimestrais ou até que os beneficiários do edital recebam os chips do Projeto Alunos Conectados do Ministério da Educação, no qual todo recurso vem através do Programa de Assistente Estudantil. O valor de inclusão digital é apenas 150 reais.
Ou seja, o aluno coloca 150 reais de crédito no chip de seu celular ou tablet para que possa ter internet.
Mas, quem não tem algum equipamento?
Para quem não tem algum aparelho há, no entanto, o Auxílio Instrumenta. A sua finalidade é contribuir para pagar as aulas remotas. Além disso, não são todos que podem entrar, visto que precisa ter o cadastro único da UFRN para o atendimento de assistência estudantil no valor de R$ 1200.
Todas as exigências estão dentro de um edital, disponível na internet ou no Diário Oficial da União.
Além disso, tem que comprar o produto e enviar o cupom fiscal para reitoria no intervalo de 90 dias após o resultado final.
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