O atual edifício-sede da Câmara Municipal de Natal se chama Palácio Padre Miguelinho. Mas, você sabia que pertence à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)? Sim, antes de surgir o campus universitário na zona Sul. Lá funcionava o curso de Serviço Social.
A Câmara Municipal alugou o edifício para o Legislativo Municipal em 1975, quando o presidente da Casa era Érico Hackradt.
Além disso, o então arcebispo de Natal, Dom Nivaldo Monte, foi quem tomou a iniciativa de realizar a negociação que instalou a Câmara naquele prédio. Como resultado, os vereadores transformaram o palácio em Padre Miguelinho, potiguar que lutou na Revolução Pernambucana em 1817.
Assim, o prédio da Câmara de Natal se chama Padre Miguelinho.
Esta não é a primeira homenagem, visto que o bairro da Ribeira tem uma rua com o seu nome e existe uma escola estadual no Alecrim com seu nome.
Origem do curso de Serviço Social
Antigamente, a Escola de Serviço Social era ligada à Igreja Católica, onde formavam pessoas que ajudavam a prestar atendimentos às famílias, mentores, trabalhadores rurais e outras minorias. Como resultado, sua agregação à Universidade Federal do Rio Grande do Norte se deu através da Lei Estadual no 2307, de 25/06/1958, mantendo-se na situação de agregada, mesmo quando se deu a federalização da Universidade em 1960.
Em 1969, o curso ingressou à UFRN, passando a integrar o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Com a implantação da Reforma Universitária, durante o Regime Militar, a Escola de Serviço Social transformou-se, portanto, em Departamento de Serviço Social em 1974, através da Resolução 02/74.
Na década de 70, o colégio saiu do palácio e entrou para o campus universitário.
Outros lugares que a Câmara de Natal já passou
Antes de se estabelecer na atual sede, a Câmara passou por diversos outros locais em Natal. Os vereadores já se reuniram na sede da Assembleia Legislativa, no fim da década de 1940, na Cidade Alta, onde é o Memorial Câmara Cascudo. Ainda mais passou no Teatro Alberto Maranhão, Edifício Quintino, a Casa Bancária (Bandern) e, nos anos 60 e 70, o Edifício Campelo.
Ainda também passaram na sede do Sindicato dos Contabilistas, também na Cidade Alta.
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