Antes das minhas tatuagens, os piercings vieram primeiro. Desde os meus 13 anos eu sou toda perfurada, além dos brincos nos lóbulos. O mais engraçado que foi Carla Perez e o seu piercing no umbigo que me encantou sobre a possibilidade de ter joias perfurantes em outros lugares.
Entretanto, eu comecei a colocar piercing inicialmente na orelha e depois outros lugares começaram a receber ornamentos para a alegria de uns e tristezas de outros. E o artigo de hoje falará sobre perfurações felizes.
Além de recomendar Fabi e Alê, os melhores bodypiercers da capital do Rio Grande do Norte. Então, leia o post até o fim.
Os tópicos que serão abordados: |
Quando fiz meu primeiro piercing?
Assim como toda pessoa que tem vários furos de trajetória, o começo sempre é de uma forma nada peculiar. Tudo começou quando tinha 13 anos, literalmente, no qual fiquei com a ideia fixa de ter um furo na cartilagem.
Na comunidade no finado Orkut sobre o assunto. Entretanto, os tópicos comentaram que não era bom usar pistola de farmácia, visto que muitas vezes não é esterilizado. Sem contar que era comum colocar fotos de todo tipo de inflamação, daquele nível de aula de ciências.
Aí eu tive a ideia brilhante de chamar a minha tia que fura as orelhas de recém-nascida a fazer isso na minha cartilagem. Então, com um brinco de ouro que usei quando bebê foi feito isso.
E dói?
A dor, que eu me lembre, não foi ruim. Mas a cicatrização foi feita toda errada, além de que fiz loucuras para caber um piercing no micro-furo. No entanto, eu tenho piercing na região até hoje.
Dois anos depois furei o nariz com um tatuador que fazia piercing de vez quando, na época era considerado o mais confiável da cidade. E o furo está bonito até hoje!
Já foi prejudicada em trabalho?
Não fui prejudicada em trabalho/freela/estágio por conta de piercings, visto que já tinha três piercings e muitos jornalistas fazem modificações corporais. Mas, quando eu arranjei um estágio na Governadoria (talvez fale disso em um post futuro), eu tinha uma argola gigante no nariz, a pessoa que era responsável pelo financeiro, que não era jornalista, comentou: “Acho melhor você tirar esse piercing”.
Eu respondi que não iria. Aí só troquei a peça, mas também era chamativa de pedrinha brilhante. Mas, o fato de ter piercing nunca me atrapalhou neste estágio, visto que fiquei quase dois anos e comecei a ser vista como jornalista.
Sem contar que pintei o cabelo de vermelho e vestia como uma jornalista roqueira.
Tem que ter mais jornalista de cabelo colorido, tatuagem e piercing
Além disso, muitos profissionais da comunicação tem tatuagens e piercings, inclusive aqueles que trabalham na televisão, seria um tiro no pé mandar que eu tirasse.
No entanto, quando comecei o Brechando eu voltei a usar argola no nariz e botei mais piercing.
O que deve fazer e o que não deve fazer?
Bem, eu já fiz muita besteira em relação ao piercing. Antigamente, eu era aquela pessoa que ia ao estúdio de tatuagem e perguntava: “Vocês fazem piercing?”. Além disso, eu contava mais pela fama do estabelecimento do que o body piercer. Procurem pesquisar o trabalho das pessoas e o portfólio delas, um furo mal feito é fácil de ser visto.
Além disso, procure o comentário das pessoas nas redes sociais que procuraram o trabalho dos profissionais (ex: Grupos de Facebook), veja o engajamento nas redes sociais, sua higiene, se tem curso de biossegurança e dentre outras coisas positivas. Cuidado que o barato geralmente sai caro.
Procure materiais que adaptam ao corpo
Sobre o fato de comprar joias baratas, eu tinha muito medo, pois sou uma pessoa com alergia a muitos materiais. Uma simples pulseira, por exemplo, pode me fornecer sobre feridas no punho, visto que tenho alergia a níquel das bijuterias.
Quase não uso brinco nos lóbulos, porque já inflama rapidamente. Até descobrir brincos de aço cirúrgico e titânio e posso ficar com esses materiais por muito tempo.
A lição de hoje: profissional qualificado, bons materiais da joia e saber se ele sabe fazer as limpezas necessárias.
Quem eu recomendo em Natal?
Quando Anna Paula Andrade mandou o material sobre piercing, eu resolvi ir muito além e praticamente fazer um guia para botar um bom piercing. Recomendo a Fabi e Alê, que são de longe os melhores profissionais da cidade.
Os dois são amigos (Alê ajudou muito a Fabi e os dois amam modificação corporal de todos os tipos), são fofos, tem o atendimento super humanizado e, o mais importante, eles estudam bastante.
Vejam eles fazendo suspensão (meu sonho é cobrir, viu?) na galera:
Para quem não sabe a suspensão é uma das etapas do piercing em que as pessoas são perfuradas e ficam suspensas no ar utilizando a pele como peso. Esse evento tem que ser feito com pessoas específicas, viu?
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Quando alguém fez um furo na doida ou foi vítima de um carniceiro e quer ajeitar, eu recomendo estes dois colocando os dois braços no fogo. Sem contar que eles são super disponíveis para ensinar os novos profissionais da área. Então, aprendam com os mestres.
Conheci Alex quando ele trocava minhas joias e furou o septo da minha irmã, ali vi um senhor atendimento humanizado e tudo limpinho. Seu jeito todo tatuado e cheio de alargadores podem parecer ser um cara marrento, mas quando começa a falar você ver a fofurice em volta.
A Fabi como toda mulher do signo de áries, ela é brava, esforçada e não mede esforços para mostrar os seus ideais. Mas, ela é super paciente e sempre tranquiliza aqueles que estão com medo de furar com seu jeito engraçado e ama falar sua história de modificações corporais.
Eu a conheci numa convenção de tatuagem, mas após recomendações de amigas, furei com ela. Super fofa e dá dicas do que você não deve fazer, tanto pessoalmente quanto nas redes sociais.
Os dois adoram usar peças de titânio, visto que é melhor para não pegar infecção.
Alê está tentando bombar o visagismo auricular
Alê está apostando o piercing combinadinho na capital potiguar para quem gosta de delicadeza. Estou falando do visagismo auricular é o estudo e a perfuração de brincos e piercings de forma harmônica, isto é, de acordo com imagem de cada cliente.
Segundo o body piercer, os profissionais da área conseguem criar uma análise personalizada buscando o que melhor se adapta ao rosto de cada pessoa, trazendo destaque e brilho para áreas específicas.
“O piercing fala sobre a personalidade de cada cliente. É muito importante que as pessoas que queiram fazer uma composição auricular se dediquem a realizá-la em ambiente seguro e com um profissional responsável”, explicou Alê.
O conceito de visagismo auricular foi desenvolvido por Philip Hallaweell, artista plástico paulista, autor do livro “Visagismo: harmonia e estética”, o qual estuda a forma como o nosso cérebro capta as imagens.
Aqui, portanto, está um exemplo de visagismo de Alê:
https://www.instagram.com/p/B9mTzzbHwZw/
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