O jogo potiguar “Chama” venceu quatro prêmios no Game Jam +, que aconteceu no Rio de Janeiro neste último fim de semana. Eles receberam melhor som, melhor conceito, 2º lugar como melhor apresentação (pitch) e a terceira colocação de melhor jogo da disputa. O prêmio foi recebido por Robson Talbone, um dos desenvolvedores do jogo e foi pessoalmente ao Rio para receber estes prêmios, junto com outros desenvolvedores potiguares de jogos.
Game Jam + é uma competição em que reúne diversos desenvolvedores, no qual tem que desenvolver jogos durante 48 horas. Dividido em três etapas, ocorre de forma simultânea em 30 cidades brasileiras. Também participam cidades da África do Sul, Bolívia, Irlanda e Portugal. Durante essas etapas, serão selecionados e premiados os jogos vencedores da maratona em 2019. Além de esenvolver um jogo, os competidores precisam fazer planejamento de marketing e negócios. Ainda elaboram um Pitch (formato específico de apresentação) para uma banca avaliadora. Desta forma será eleito um vencedor para cada região.
O “Chama” é um jogo inspirado no Just Dance e Guitar Hero, no qual faz com que os usuários dance as músicas nacionais. Atualmente, eles estão procurando investidores, uma vez que terá de pagar salários, servidores e contratos, principalmente na parte musical, uma vez que a renda das canções será dividida com o artista. De acordo com o Robson Talbone, um dos idealizadores do Chama!, a interface do “jogo promete ter elementos de arte urbana, com paleta de cores festivas e alegres”.
O jogo consiste na seguinte forma: você seleciona uma música que lhe mais identifica, escolher o personagem que mais identifica, podendo personalizá-lo do seu jeito, e com os polegares você simula algum passo de dança ao ritmo da canção. Quanto mais passos acertar, mais pontos você ganha e o seu rendimento ganha destaque. Assim, você pode desenvolver múltiplas coreografias possíveis. Além disso, a jogatina promete ter versões para o Bailão (aquele funk bem popular, que toca atualmente nas rádios e streaming, aquele que faz a gente rebolar), pagode, forró e tecnobrega.
A intenção é valorizar culturalmente os ritmos brasileiros. E aí, topa em jogar? Inicialmente, o jogo vai estar disponível em versão funk e estamos esperando ficar pronto.
Este não é o primeiro jogo genuinamente potiguar, a gente já falou do Dolmen, desenvolvido pela Massive Work Studio, no qual pode consultar a matéria a partir deste link.
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