O Boyzinhas Arretadas é um espaço onde reúne mulheres das áreas de programação, arte, marketing digital e empreendedorismo para realizar inúmeras palestras na CPNatal 2. Além disso, elas estão unidas para o machismo ser exterminado uma vez por todas. Tanto que dentro da Campus elas estão usando uma camiseta escrita “Lute como uma boyzinha. Mexeu com uma, mexeu com todas. Respeite as mina. Depois do não, tudo é assédio” (foto acima do título), no qual qualquer mulher, vitima de algum assédio dentro do evento, localizar
“A gente criou uma corrente de apoio para ajudar as mulheres que sofressem dentro da Campus. Se você vir algo relacionado ao assédio, comunique com a gente para que podemos tomar as medidas necessárias para esse crime. A gente conta com o apoio da Prefeitura, que também realiza uma campanha para acabar com o assédio”, disse Thais, uma das integrantes do Boyzinhas Arretadas.
Além disso, elas também realizaram uma palestra para questionar a falta de um plano na área do urbanismo. O assunto foi discutido pela estudante de arquitetura Flaviana Paiva, no qual está estudando sobre a falta da participação e projetos de urbanismo para que possa garantir a proteção das mulheres, principalmente nos crimes de estupro e assédio sexual.
“Poucas mulheres estão interessadas na área, apenas na parte de projetos e decoração”, lamentou a Flaviana. Mas, o que falta para uma cidade acolher as mulheres?
“Começar pelo básico, com uma iluminação projetada e instalação de abrigos de ônibus para que as mulheres possam se sentir abrigadas enquanto um transporte público”, comentou a palestrante. Ao ser questionada se existe um projeto de urbanismo para mulheres feita por ela, Flaviana respondeu que não, mas que pretende estudar mais para que isso possa acontecer algum dia.
Após Flaviana, a artista visual Carol De Santi também falou sobre a participação da mulher na área artística, comentando as suas dificuldades de se estabelecer como artista.
As palestras dessas mulheres arretadas vão continuar neste domingo (18).
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