Essa foto mostra o início do conjunto Ponta Negra quando foi recém-entregue. As casas, que possuiam três formatos difetentes apresentando um estilo arquitetônico modernista (muito utilizado nos anos 60 e 70)., ficam em um terreno 130 hectares de terras do empresário Osmundo Faria, pai do ex-governador Robinson Faria, que possibilitou a construção de conjuntos habitacionais com casas e apartamentos.
Depois vieram os conjuntos Alagamar; em 1989, o Serrambi I, e em 1981.
Uma das primeiras referências históricas a Ponta Negra é a descrição do período da ocupação holandesa, em 1633, na Cartografia do Rio Grande do Norte. Registros de 1877 dão conta de uma casa de oração na povoação de Ponta Negra e de uma escola pública para o sexo masculino. Estima-se que, até o século passado, a Vila de Ponta Negra era habitada por indivíduos ligados à atividade pesqueira. Havia, entretanto, roçados para ajudar na economia doméstica, além do trabalho de renda de almofadas feito por mulheres.
Após a 2ª Guerra Mundial, com a influência norte-americana de banhos de mar, foram iniciadas construções de casas de veraneio.
O desenvolvimento da Vila, núcleo do povoamento da área, teve início na década de 40. Nesse período, o Governador José Varela construiu o primeiro chafariz, localizado atrás da igreja e reconstruído, em 1931, pelo Bispo Dom Marcolino Dantas. No Governo Aluízio Alves, outro chafariz foi construído na Rua do Corrupio e implantada energia elétrica.
Foi somente no final dos anos 70 que começaram a construir conjuntos habitacionais em todas as quatro zonas urbanas da cidade. Antes, região era ocupada basicamente por casas de veraneio na praia de Ponta Negra e hoje é reduto de centros comerciais, supermercados, equipamentos hoteleiros e diversos usos e tipos edilícios que alimentam a dinâmica de mercado turístico e de entretenimento
Ponta Negra foi considerado um bairro a partir de 1994 e teve os seus limites definidos no mapa de Natal.
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