A foto é de 1972, quando os jogadores potiguares Marinho Chagas e Alberi ganharam o prêmio Bola de Prata por serem alguns dos melhores jogadores do campeonato brasileiro naquele ano, juntamente com Leão (Palmeiras), Aranha (Remo), Figueroa (Internacional), Beto Bacamarte (Grêmio), Piazza (Cruzeiro), Ademir da Guia (Palmeiras), Zé Roberto (Coritiba), Osni (Vitória) e Paulo César Caju (Flamengo).
Alberi nasceu em Recife, mas considera-se potiguar de coração, tanto que recusou uma proposta do Fluminense. Iniciou sua carreira em Recife, no juvenil de Santa Cruz. Em 1968 foi contratado pelo ABC, onde se tornou ídolo do clube e entre idas e vindas, ficou no clube até o ano de 1984.
No total, Alberi comemorou seis títulos estaduais, sendo quatro pelo ABC, um pelo América-RN e outro pelo Campinense. Hoje mora em Natal, é casado pai de nove filhos e onze netos e é filiado ao PTB desde 1995.
Já Marinho Chagas, em 1972, jogava no Botafogo, mas foi lançado para o futebol pelo Riachuelo, pequeno clube da Grande Natal, no decorrer da carreira, Marinho Chagas atuou por clubes de destaque regional e nacional como ABC, Náutico e Botafogo, onde conquistou destaque e chegou à Seleção Brasileira e, depois, à Copa do Mundo de 1974. Também atuou pelo Fluminense, Bangu, São Paulo, Fortaleza, e, junto com Franz Beckenbauer, no New York Cosmos. Encerrou a carreira como jogador no Harlekin Augsburg, da Alemanha.
Apelidado de “A Bruxa”, ou simplesmente “Bruxa”, era conhecido pelo comportamento irreverente, chegando, inclusive a gravar um compacto. Nos seus últimos anos de vida, morou em sua cidade natal, onde era comentarista da Band Natal. Faleceu em 1 de junho de 2014, semanas antes da Copa do Mundo acontecer na capital potiguar, após sofrer uma hemorragia digestiva alta.
O prêmio Bola de Prata é uma premiação anual do futebol brasileiro, criada em 1970 pela revista Placar, considerada uma das publicações importantes sobre o futebol. Organizada pela ESPN desde 2016, elege os melhores jogadores do Brasileirão. O prêmio foi idealizado pelos jornalistas Michel Laurence e Manoel Motta. Em cada competição, os jogadores recebem notas dos jornalistas, numa escala de 0 a 10.
Ao final do campeonato, são premiados os jogadores com as melhores médias, por posição (somente os jogadores com mais de dezesseis jogos são levados em consideração). A melhor média de todas leva a Bola de Ouro.
O recordista do prêmio Bola de Prata é Rogério Ceni, com seis prêmios. Zico, Júnior e Renato Gaúcho detêm cinco prêmios, cada um. Totalizando todos os prêmios (Bolas de Ouro e de Prata, incluindo os de artilheiro, revelação e hors concours), o recordista é Zico, com nove Bolas.
Em 2007 a Placar fez uma parceria com o canal de televisão a cabo ESPN Brasil. Desde então, o evento de entrega do prêmio é feito por jornalistas das duas empresas, assim como a distribuição de notas. No ano de 2016, a Editora Caras, que tinha adquirido a Placar no ano anterior, vendeu todos os direitos da Bola de Prata ao canal esportivo ESPN.
Para receber o prêmio, no entanto, precisa seguir os seguintes regulamentos:
- O primeiro critério de desempate é número de jogos no campeonato.
- O segundo critério é o maior número de Bolas de Ouro.
- Os jogadores que deixarem o clube antes do fim do campeonato serão eliminados.
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