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Dia das mães: O que aprendi com as minhas duas filhas

Comentário da Lara antes do texto: Nesse dia das mães eu resolvi fazer algo diferente. Quem já leu o blog sabe que já fiz alguns textos em homenagem à minha mãe, mas o que pouca gente sabe que ela é formada em jornalismo na UFRN. Porém, após uma rápida carreira na imprensa, ela optou em…

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Comentário da Lara antes do texto:

Nesse dia das mães eu resolvi fazer algo diferente. Quem já leu o blog sabe que já fiz alguns textos em homenagem à minha mãe, mas o que pouca gente sabe que ela é formada em jornalismo na UFRN. Porém, após uma rápida carreira na imprensa, ela optou em trabalhar como funcionária pública do Estado, no qual se aposentou há 1 ano. Após anos afastadas das redações, bloquinhos e gravações, eu resolvi desafiá-la para comentar sobre a maternidade, visto que em uma época antes da Hel Mother a mesma já desromantizava a maternidade, sem saber que isso era uma forma de mostrar a luta das mulheres de que a criação de uma criança (no caso dela, duas meninas) não vem apenas de uma pessoa. Agora, com a palavra Dona Alice Paiva:

 

Quando a Lara me pediu para escrever um texto sobre dia das mães e sobre a lição que trouxe ao ser mãe, pensei: “Ah não! Estou enferrujada”. Mas resolvi tentar.

Poderia escrever sobre como é complicado criar filhos ou gratificante ser mãe. Seria mais fácil, porém muita gente já fala isso todos os dias. Escrevi e escrevi várias versões deste texto, pois não gosto falar muito de mim ou narrar em primeira pessoa (nota da Lara: “Mainha gosta daquele jornalismo classico: terceira pessoa, nem formal ou informal e do mais importante para o menos importante”). Preferi, contudo, dizer o quanto aprendi com as minhas filhas.

Posso dizer com toda certeza que hoje sou uma pessoa melhor por causa da nossa convivência. Em nossas conversas, que as vezes duram horas e até mesmo alguns dias (dependendo do assunto a ser debatido), falamos de tudo um pouco, desde a ida do homem à Lua até a sociedade machista e preconceituosa em que vivemos. Também falamos de religião e política. Tentamos quebrar os tabus existentes.

A sociedade todo dia cobra as pessoas em serem os melhores e todos os dias as mulheres têm que provar muitas vezes mais.

Às vezes penso como a inovação é importante na minha vida, para não ter aquela velha opinião formada sobre tudo, como já dizia o Raul Seixas na música “Metamorfose Ambulante”.

Vejo em cada uma das meninas tem um pouco de mim. São mais inovadas e melhoradas. Aprendi a enxergar o mundo melhor por causa delas e também por elas.

Um Feliz Dia das Mães para todas as Mães do Mundo!

Ilustrção: Sylvia Pinheiro

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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