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Ribeira 360º entra na segunda edição garantindo atividades em Janeiro na capital potiguar

A Ribeira novamente deu uma volta completa no primeiro fim de semana de janeiro. Com um dia a mais que na primeira edição, o Festival Ribeira 360º cresceu e se continuar desta forma será o Festival de Verão de Natal, visto que está começando, aos poucos, colocar as atrações nacionais na line-up, como o Waldonys…

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A Ribeira novamente deu uma volta completa no primeiro fim de semana de janeiro. Com um dia a mais que na primeira edição, o Festival Ribeira 360º cresceu e se continuar desta forma será o Festival de Verão de Natal, visto que está começando, aos poucos, colocar as atrações nacionais na line-up, como o Waldonys tocando forró, junto com os potiguares do Bando das Brenhas, no primeiro dia, 5 de janeiro, véspera feriado de Santos Reis. As duas apresentações eram de graça, uma vez que tinha como objetivo de criar um interesse nas pessoas de visitar o bairro da zona Leste no meio do caos em que se encontra.

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Sobre Waldonys, ele fez um show que animou até os roqueiros que estavam no Alchemist cederem ao som da música nordestina, no qual o cantor fez uma verdadeira perfomance rock and roll, com direito a versão de Michael Jackson em sanfona, pirotecnia e a galera dançar as músicas de carnaval.

Diferente do ano passado, o preço do estudante, que era 10 reais saltou para 20 reais, com quase nenhuma alteração na programação, comparando com a edição anterior. Mesmo assim, o público se mostrou cada vez mais interessado em assistir o que rola na terrinha.

Ainda a gente dava uma volta completa para saber o que rolava, a vontade era criar várias cópias ficar em cada palco. Era legal ouvir pessoas cantando toda a letra de Far From Alaska, com gente de João Pessoa vindo para a capital potiguar apenas para assistí-los. Ou ver o crescimento de Joseph Little Drop, que no ano passado era uma simples atração do Ateliê, para o palco principal, no qual todo mundo ficou feliz com o Punk José + Cana, fazendo a galera abrir várias rodas de pogas em cada música.

Além disso, você podia encontrar facilmente encontrar os artistas e poder conversar sobre os mais diversos assuntos, desde o rolé até as dificuldades em fazer música independente no RN e outros estados.

Joseph Little Drop, uma das atrações do Ribeira 360º

Queria música eletrônica e escutar o pancadão do funk? Ateliê. Beber bons drinks? Alchemist, apesar de ter falado que teria tributo ao Motorhead na sexta-feira e só tocou Lady Gaga e música pop. Ouvir o melhor das bandas independentes (Metal, Música eletrônica, Experimental e dentre outros gêneros)? Galpão 29. Você também podia ver amigos, tirar selfie com aquela artista fofa, gritar bem alto o nome do artista ou pedir aquele biz.  Uma grande vitrine, praticamente.

Ainda tinha tempo de falar de política, com o “Fora Temer”, da banda Skarimbó, que também criticou a situação política e da falta de opção de políticos para as eleições gerais de 2018, e do discurso de Natália Noronha, do Plutão Já Foi Planeta, pedindo para que os governantes ficassem de olho no bairro cultural que está com um projeto de reurbanização arquivado há anos.

Política e dança com Skarimbó

Por falar em vitrine, o Ribeira 360º também está trabalhando com apostas, como o Reconvexo, que tem como membros o ator Pedro Fassanaro, e Bex, que tenta misturar poesia com música eletrônica, convidando outros artistas para participar, como “O novíssimo Edgar (SP)”.

Durante a festa houve diversos duetos, como Waldonys com Ângela Castro, coreografia de Raphael Dumaresq no meio do apresentação do Joseph Little Drop e dentre outras surpresas, mas queria mesmo era repetição do Grafith com Dusouto.

Senti um pouco falta da cena do heavy metal, que sempre foi muito forte em Natal, principalmente no bairro da Ribeira, com Kataphero ou Deadly Fate.

Um outro ponto positivo foi abrir cada dia de evento com apresentações de dança, com Giros In Solo e Shaman Tribal.

Após um ano de apresentação, ainda fico impressionada em ver que as pessoas realmente estão interessadas em saber o que toca no Rio Grande do Norte. Cada casa estava mais lotada que a outra. A banda poderia começar com três pessoas em frente ao palco, mas era só começar a tocar os três primeiros acordes que chamava a galera para entrar e no final, as pessoas estavam espremidas. Ou ficar até o sol raiar, mesmo que tenha acabado as apresentações de encerramento.

 

 

Confira as fotos da brechada do Ribeira 360 graus a seguir:

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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