Brechando/Artigo / [ARTIGO] O Ficar e ir da gente – terminar o 2017 com romance

[ARTIGO] O Ficar e ir da gente – terminar o 2017 com romance

“Por que a gente não pode ser apenas amigo ?” – ele me perguntara. Respondia: “Por que não podemos ser as duas coisas ? Pode ser divertido” – retrucava. É uma certeza de que estou na hora de apreciar novos amores e deixar os antigos para trás, apesar de muitos ficarem apreensivos após minha fama…

Compartilhe:

“Por que a gente não pode ser apenas amigo ?” – ele me perguntara.

Respondia:

“Por que não podemos ser as duas coisas ? Pode ser divertido” – retrucava.

É uma certeza de que estou na hora de apreciar novos amores e deixar os antigos para trás, apesar de muitos ficarem apreensivos após minha fama de namorar há muito tempo uma mesma pessoa. Falando que não tenho medo de mergulhar de cabeça em romances. Esta crônica é uma espécie de colcha de retalhos, que começou em julho ao digitar diversas frases na escadaria do meu trabalho e está terminando agora.

Vou pegar emprestado a música da Natália Noronha e a trupe do Plutão Já Foi Planeta, no qual escutei muitas vezes neste ano, principalmente ao tomar grandes decisões e ao dar continuidade à este texto. Muitas vezes o rapaz que está na sua vida nem sempre é aquele que vai viver para sempre. Olhando os meu exs, obviamente, tenho a curiosidade para saber o que aconteceria se casasse com eles, igual aquele final de “La La Land”.

Mas, acredito que antes de ter uma vida a dois, preciso descobrir a minha e quem eu sou. Antigamente, achava legal aquele casal dupla: Lily-Marshall de How I Met Your Mother. Porém, o convívio direto é perigoso, fácil de cair nas armadilhas do comodismo. Quando chega nesta última palavra, está na hora de dizer Adeus.

A gente nunca será feliz sacrificando totalmente os nossos sonhos em nome das pessoas. Não vai gerar mais amor, pelo contrário, será mágoa por trás de mágoa e, assim, surge aqueles casais que estão juntos apenas pelos filhos ou por convivência. Viver de aparência é o pior fracasso do ser humano.

Dizer não para alguém que cresceu junto é a coisa mais difícil que uma pessoa pode fazer, mas é necessário quando a zona de conforto sufoca, angustia e deixa pensar que o nosso futuro sempre será uma maré baixa, calma e tranquila. Mas, as correntes marítimas são surpreendidas e rapidamente uma onda tranquila vira um tsunami de sentimentos ruins. Está na hora de nadar para a costa terrestre quando a pessoa não quer se salvar.

Após o salvamento, hora de repensar sobre o que fazer novamente, uma nova rotina, sonhos e também de saber como se virar sozinha novamente. A melhor atitude e declaração de amor feita por mim no ano de 2017 foi virar a mesa e deixá-lo ir para seguir os seus próprios sonhos e do seu jeito.

Além de Plutão,  enquanto escrevia frases sobre amores, eu ficava o tempo todo escutando “Remonta”, disco do cantor Liniker e os Caramelows, no qual 90% das músicas falam de novos amores e reconstruções. Uma das músicas é “Sem Nome, Mas Com Endereço”, que fala perfeitamente sobre a vinda de um novo amor, não necessariamente seja realizado, como no realismo, pode ser aquele platônico.

Me pega pela mão
Te dou meu coração
Deixo você entrar
Me pega pela mão
Te dou meu coração
Deixo você entrar

Você tem flores na cabeça
E pétalas no coração
Tem raízes nos olhos, excitação
Acalanta o meu coração

Avante os novos romances!

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

Clique aqui para saber mais.

Arquivos

Chuva de palavras

Alecrim Arte banda Brechando Brechando Vlog Campus Party carnaval Cidade Cidade Alta Cidades cinema Covid-19 Cultura curiosidades Dosol entrevista Evento eventos Exposição feminismo Festival filme filmes Historia lgbt livro Mada mossoró Mudanças Mulher Música Natal pesquisa Peça potiguar projeto Quarentena Ribeira Rio Grande do Norte RN Rolé Show Teatro UFRN ônibus