Natal poderá assistir parcialmente um eclipse solar, tanto que haverá um encontro para os admiradores nesta segunda-feira (21), a partir das 16h00, no Parque da Cidade, no prolongamento da Av. Prudente de Morais. O motivo da escolha? É um dos lugares da cidade com vista privilegiada para o poente (onde o sol se põe).
Um telescópio especialmente adaptado estará projetando a imagem do Sol para observação coletiva e óculos e dispositivos com proteção também estarão disponíveis.
O evento é gratuito e será organizado pela equipe do Projeto “Astronomia no Parque”, que uma tarde de sábado por mês convida o público ao Parque da Cidade para falar sobre a Ciência dos astros. Além disso, o evento conta com a participação do professor Antônio Araújo, presidente da Associação Norte Rio-grandense de Astronomia (ANRA) e de seus membros, astrônomos amadores.
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O eclipse solar de 21 de agosto de 2017 será visível na América do Norte, na América Central, no Caribe, ao norte da América do Sul e ao oeste da Europa e da África.
Em Natal será visto 36,1% da visibilidade do eclipse solar. Será a quarta maior cidade brasileira que verá o fenômeno, perdendo para Fortaleza (40,5%), Macapá (40,9%) e Boa Vista (37,9%).
Confira os horários em cada cidade brasileira a seguir:
Para os moradores dos EUA será um evento único, pois irão observar, pela primeira vez em 99 anos. Tanto que especialistas acreditam que será o eclipse mais observado da história, seja pessoalmente ou através de transmissões ao vivo. Será um dos eventos mais memoráveis dos últimos anos para os americanos e a previsão é durar 90 minutos. Por isso este vem sendo chamado de “o grande eclipse norte-americano“.
Muitos cientistas estão esperando com impaciência o eclipse para observar os efeitos da perda súbita de radiação solar ultravioleta.
O eclipse desconectará a fonte da ionosfera, [a parte da atmosfera terrestre permanentemente ionizada devido à fotoionização provocada pela radiação solar. Durante o eclipse esta capa passará das condições diurnas às noturnas e vice-versa, revela o especialista da Universidade de Colorado, o astronauta Bob Marshall.
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