Isso não aconteceu no Rio Grande do Norte, mas no estado do Ceará, mais precisamente em Fortaleza, no qual um grupo de mulheres criou um projeto que cobra carona às outras mulheres, uma espécie de “Táxi Amigo”, termo utilizado para aqueles carros de passeio que não são regulamentados. Como funciona este esquema? Soube pela primeira vez quando uma amiga compartilhou a matéria de um jornal da capital cearense e vou compartilhar sobre ocorrido.
Um grupo de mulheres criou uma central de “Táxi Amigo”, serviço considerado irregular em Fortaleza, apenas com motoristas do sexo feminino. A ideia surgiu a partir dos constantes assédios sofridos durante as corridas, seja com piadas machistas ou até mesmo com convites constrangedores. É uma espécie de Uber, sendo que feito por mulheres, sendo que as pessoas contratam os serviços pelo telefone, através do whatsapp.
O que é o Uber? Caso vocês não saibam, esta é uma empresa multinacional norte-americana de transporte privado urbano baseado em tecnologia disruptiva em rede, através de um aplicativo que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional, conhecido popularmente como serviços de “carona remunerada”. Detalhe: O Uber já existe em Fortaleza e Recife no Nordeste e o serviço chegou ao Brasil em 2014, na cidade do Rio de Janeiro.
Barbhara Krisnna é proprietária da “Central Táxi Amigo Fortaleza”, que contava com motoristas homens e mulheres. No entanto, há três meses, resolveu modificar o serviço e trabalhar apenas com as amigas. As funcionárias atendem, prioritariamente, o público feminino. Homens são aceitos no carro apenas por indicação ou quando estiverem acompanhados por mulheres.
Ao todo, cinco mulheres fazem parte da central, que atende diariamente, em toda a cidade de Fortaleza. O serviço cearense ainda busca oferecer serviços diferenciados, como carros com internet wi-fi, ar-condicionado, cartão de crédito e até chopp grátis. Os descontos de ida e volta também são bem aceitos. Por não ser um táxi, elas não cobram bandeira 1 e 2.
Será que essa moda pega em Natal?
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