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Ciclovia da UFRN ou seria uma ciclofaixa?

– Nossa, a UFRN fez uma ciclovia, mas eu não vejo um ciclista andando na via – Gastou muito dinheiro para nada e ficou piorou a situação dos estacionamento – Virou uma pista para a gente caminhar Este foi o diálogo que tive com dois estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)…

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– Nossa, a UFRN fez uma ciclovia, mas eu não vejo um ciclista andando na via

– Gastou muito dinheiro para nada e ficou piorou a situação dos estacionamento

– Virou uma pista para a gente caminhar

Este foi o diálogo que tive com dois estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que estavam saindo de um dos setores de aula do campus em Natal. Desde o final do ano passado, durante o período de férias, a Superintendência de Infraestrutura da instituição anunciou que eles iriam colocar ciclofaixa. A obra fazia parte da reestruturação do local e foi dividida em duas etapas.

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A primeira que deveria ser entregue em março deste ano só foi “concluída” no final do semestre passado. O trecho é no entorno do anel viário do campus, que fica próximo à Escola de Música e tem extensão de quatro quilômetros. É bem parecido com o existente na Via Costeira.

A intervenção reduziu o canteiro central e liga da Praça Cívica até a entrada do conjunto Cidade Jardim. Uma das partes da ciclofaixa “engoliu” uma das faixas que ligam ao túnel de acesso ao bairro de Candelária. Fazendo com que os carros quase se batam diariamente.   Neste momento, eles estão na fase de construção das ciclofaixas na área interna do campus.

Muita gente questiona o porquê disso não ser uma ciclovia. A resposta está simplesmente na parte da largura da estrutura. A UFRN construiu a calçada na mesma largura que deve ser considerado uma ciclofaixa. O local está sendo feito com solo impermeável, na qual não permitirá se deteriorar ao longo do tempo e tem a supervisão da Associação dos Ciclistas do Rio Grande do Norte (ACIRN).

Entretanto, o grupo Bicicletada discorda da qualidade que está sendo construída o local. Eles afirmam que a obra não é adequada para os ciclistas e pode causar muita trepidação em alguns modelos de bicicleta, uma vez que é construída por tijolos e a estrutura deveria ser totalmente lisa.

Constatamos que algumas partes da ciclofaixa foi construída de forma ruim. Andando pelo campus, alguns pontos que estão concluídas mostra que os tijolos foram colocados de todo jeito fazendo com que acumule muita areia ou seja retirado com facilidade.

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Como o local reduziu algumas faixas para as pessoas estacionarem, alguns carros estão estacionando em cima, dificultando o caminho dos ciclistas e destruindo a qualidade da estrutura.

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Sobre o local ser realmente impermeável, deixo um vídeo do grupo Bicicletada questionando o problema com o piso utilizado.

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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