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Há oito anos não faço chapinha

Este texto é para falar de que faz 8 anos que não faço chapinha no cabelo, como uma forma de me amar e que você pode fazer o que quiser. Saiba mais no Brechando!

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A foto acima é a última vez que fiz escova ou chapinha. Há oito anos, decidi parar de alisar meu cabelo para as festas e eventos, além de optar por mantê-lo natural. Isto aconteceu no dia 21 de agosto, quando colei grau em jornalismo e resolvi colocar uma trança para celebrar. Por isso, essa decisão foi um marco importante na minha jornada de aceitação e amor próprio.

Quero compartilhar minha experiência e as razões pelas quais escolhi não alisar meu cabelo ao longo desses anos.

Quando era mais nova, eu costumava alisar meu cabelo regularmente. Sentia uma pressão social para atender aos padrões de beleza dominantes, que ditavam que o cabelo liso era mais bonito e aceitável. No entanto, conforme fui crescendo, comecei a questionar essas normas e a me perguntar por que eu deveria alterar minha aparência natural para me encaixar em um molde pré-determinado.

Foi nesse momento que ocorreu uma mudança significativa na minha mentalidade. Comecei a me aceitar e a amar meu cabelo do jeito que ele era.

Cachos para que te quero

Confirmei que meu cabelo cacheado era uma parte intrínseca da minha identidade e que alisá-lo significaria negar quem eu realmente sou. Decidi abraçar minha aparência única e valorizar a diversidade e a individualidade.

Parar de alisar o cabelo também teve um impacto positivo na saúde dos meus fios. Antes, eu notava que meu cabelo estava ficando danificado, seco e sem vida devido aos produtos químicos e ao calor excessivo das ferramentas de alisamento. Ao deixar meu cabelo natural, dei a ele a oportunidade de se recuperar e se fortalecer. Com o tempo, observei como ele se tornou mais saudável, com cachos mais definidos e brilhantes.

Conclusão

Ao longo desses oito anos, também aprendi a valorizar a praticidade de manter meu cabelo natural. Antes, gastava uma quantidade significativa de tempo alisando-o e cuidando dele. Agora, minha rotina capilar se tornou muito mais simples e eficiente. Posso abraçar meus cachos sem a necessidade de produtos químicos ou ferramentas de calor, o que me permite ter mais tempo para outras atividades que considero importantes.

Mais do que uma questão estética, deixar meu cabelo natural se tornou uma forma de expressão pessoal e empoderamento. Meus cachos refletem minha verdadeira identidade e estilo, e me sinto autêntica quando os exibo. Por fim, cada vez que decido não alisar meu cabelo, estou transmitindo uma mensagem de autoaceitação, autoconfiança e amor próprio. Também tenho a oportunidade de inspirar outras pessoas a abraçarem sua aparência natural e a se sentirem confortáveis em sua própria pele.

Ao longo desses oito anos, não alisar meu cabelo tem sido uma jornada de autodescoberta, aceitação e crescimento pessoal. Além disso, a decisão de manter meu cabelo natural tem sido uma escolha consciente que reflete meus valores e minha crença na beleza diversa. Estou orgulhosa do progresso que fiz e continuarei a valorizar meus cachos, enquanto encorajo outros a fazerem o mesmo.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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