Casa do Estudante foi construída em 1856 como o Hospital da Caridade para uma epidemia de cólera, função que manteve até a criação do Hospital Juvino Barreto em 1910. Posteriormente, virou uma das sedes do IFRN, Quartel do Exército e, finalmente, a Casa do Estudante. Mas como ela está atualmente? Vamos explicar a seguir.
Entretanto, vamos contar primeiramente a sua história. A Casa da Estudante é uma entidade civil, sem fins lucrativos de assistência social e educacional. Sua função inicial era para ser um hospital de caridade para tratar enfermos de camadas mais baixa.
Depois, ela transformou-se no quartel do Batalhão da Polícia Militar, onde foi palco da Intentona Comunista, quando houve uma tentativa de golpe comunista liderada por Luiz Carlos Prestes.
A ideia da Casa do Estudante somente veio em 1956, com a finalidade de abrigar estudantes vindos do interior do estado e não tinham condições de morar em uma casa. Entretanto, as péssimas condições eram sempre retratadas nos jornais, denunciadas prontamente pela organização da casa, composta por um grêmio eleito pelos moradores.
Uma das denúncias podem ser vistas a seguir:
A casa foi tombada em 1993 pela Fundação José Augusto (FJA).
E o que aconteceu?
Hoje, a Casa do Estudante ainda existe, mas adicionaram outras finalidades. O prédio se tornou sede da Secretaria de Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos, que também é responsável pela infraestrutura. No ano de 2018, o Ministério Público Estadual pediu a intervenção na administração e sugeriu o fechamento da instituição.
Em 2019, o prédio recebeu o nome de Emmanuel Bezerra em homenagem a um dos ex-moradores, morto na Ditadura Militar.
Em outubro de 2022, o Governo do Estado assinou um decreto para reforma a Casa da Estudante, onde abriga as mulheres e fica na avenida Câmara Cascudo.
Resumo da Casa da Estudante
Em poucos quarteirões de distância, mais precisamente na Av. Câmara Cascudo, a antiga Junqueira Ayres, existe a Casa da Estudante, espaço que abrigara mulheres que saíram do interior do RN para estudar. Diferentemente do alojamento masculino, ainda está em atividade. A casa de nº 528 teve a sua construção antes de 1926, uma vez que a parte de trás da casa tem em seu topo a inscrição em número romano (MCMXXVI) na sua platibanda.
O espaço tornou-se um abrigo para as jovens estudantes surgiu apenas em 11 de agosto de 1954, por iniciativa de Varela Santiago.
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