Se você já foi as praias do Litoral Sul do RN provavelmente já viu falésias e até se aventurou em ficar em cima de um com o objetivo de ver a vista aérea da praia. Mas, por que o estado apresenta esta estrutura em seu litoral?
Primeiramente temos que explicar que as falésias são formações geológicas que resultam da erosão costeira, onde a ação do vento e da água, ao longo de milhões de anos, esculpem as camadas de rochas sedimentares que compõem as margens dos continentes. No caso específico do Rio Grande do Norte, as falésias são uma característica marcante da sua costa. Além da praia de Cotovelo, podemos citar que são comuns em Pipa, Barra do Cunhaú e Baía Formosa.
A origem das falésias do Rio Grande do Norte está relacionada com a formação do continente sul- americano e com a abertura do Oceano Atlântico, que começou há cerca de 200 milhões de anos. Nesse processo, ocorreu o deslocamento das placas tectônicas, que gerou a separação do continente africano do sul-americano e, consequentemente, a formação do Atlântico.
As falésias do Rio Grande do Norte tem como característica rochas sedimentares, como argila, areia e calcário. As mesmas ficaram em camadas ao longo do tempo, e foram gradualmente moldadas pela ação dos elementos naturais. A combinação de ventos fortes, marés e ondas faz com que as
camadas de rochas tenham eros de maneira desigual, formando escarpas íngremes e irregulares que são tão características da costa potiguar.
Além de sua beleza cênica, as falésias também desempenham um papel importante na preservação da biodiversidade costeira. Sendo assim, protege todas as praias e dunas da erosão e fornecendo habitats para diversas espécies animais e vegetais que habitam a região.
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