Ir ao São João sempre foi um fator de dúvida. Semana passada houve o Ahayá de Rua e minha vontade era simplesmente ficar em casa, tomar sorvete e maratonar a Netflix. Hoje, eu vejo a importância da rede de apoio para curtir e tirar o baixo astral.
Após desistir de parceiros para ir, do nada, a escritora Luma Virgínia e seu namorado Vini me chamaram para sair, mas justifiquei que não queria. Ela encheu de imagens e memes, além de ordenar meu brilho e presença.
Estava com medo de muita gente? Sim! Estava com medo de ser roubada? Lógico! Mas, agradeço a amiga por ter me levado. Chegamos lá e via gente da rua principal até o palco. Ficamos com medo de não entrar porque não tínhamos 1kg de alimento.
Entretanto, a passagem foi tranquila e até deu certo algumas selfies. Entre um show e o DJ tocando o disco que fez Aviões do Forró famoso, o volume 3.
Sem contar que Potilândia é mais que um espaço de festa, mas também o lugar que surgiu a minha família materna e cresci no Arraiá da Esmeralda, onde vivia soltando bombinhas e indo ao parque de diversões.
Duras horas depois, como uma jovem de 30 anos, cansei e resolvi ir para casa.
Segundo dia
Após o rolê com Hawk ao Beco da Lama, eu continuei como uma boa inimiga do fim e resolvi ver como estava o Ahayá de Rua. Inicialmente, fiquei com medo de ir sozinha, mas minhas amigas Leila e Ana Clara estavam lá para manter o lado divertido.
O segundo dia tinha mais espaço, mas estava tão divertido quanto o primeiro e isso mostra que a festa junina em Potilândia não só voltou, como também trouxe jovens e vizinhos na calçada assistindo de camarote.
Ano que vem minha madrinha quer ser uma dessas vizinhas, esperamos ver se vai rolar.
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