O lead do Diário de Natal sobre o fato que a Fundação José Augusto proibiu o heavy metal disse:
“Boicote da Fundação José Augusto aos conjuntos de rock em Natal”. Assim definiu ontem o tesoureiro da Associação dos Sebos de Natal, José Abimael, na 2ª Feira de Sebos, na Praça André de Albuquerque, Cidade Alta, à atitude da FJA acusando um dos assessores daquele órgão cultural, o músico Babal, de colocar uma série de dificuldades para liberar uma bateria necessária para as apresentações de vários conjuntos – punk, heavy metal, hardcore, de Natal, estavam programadas para se apresentar a partir das 19 horas, quando fariam uma homenagem póstuma ao jovem roqueiro de Natal, Edu Heavy, hoje símbolo das várias correntes do rock natalense, mas faltava bateria.
O Abimael citado na matéria é hoje proprietário de um dos sebos da cidade mais tradicionais, o Sebo Vermelho. Já o Babal mencionado é um dos compositores e músicos famosos do estado. Na época, a falta de promessa da bateria chegou a uma briga que quase levou a agressão física.
O Edu Heavy que mencionaram na matéria era o guitarrista da banda Sodoma e filho de Luiz Maria Alves, editor-chefe do Diário de Natal.
Além disso, a Fundação José Augusto também não trouxe cavaletes para os expositores.
Mesmo com o boicote da Fundação José Augusto ao metal, a Feira bombou
Apesar do roçoio por conta das bandas de heavy metal, a feira, que estava em seu segundo ano consecutivo, foi um tremendo sucesso e muitas pessoas visitando os pontos de venda. Além disso, a organização comentou que os recursos vindos da Prefeitura Municipal foram cumpridos.
“Marize Castro disse a mim que a Fundação poderia pagar o aluguel do som, que é de 450 mil cruzeiros (moeda da época), mas acabou entrando apenas 50 mil”, disse Abimael na época.
A reportagem em questão coletei no site Diário do Natal, assim como a foto de destaque acima do título.
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