Home Office ainda é tabu no Brasil. Como resultado, está a pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) afirma que muitas necessidade diária levam pessoas a fazer deslocamento até cidades vizinhas. Na demografia, denomina-se movimento pendular. Logo, existe uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), publicou na Revista Portuguesa de Estudos Regionais, buscou entender os fatores que contribuem para esta realidade.
Por isso, os estudantes do Programa de Pós-Graduação em Demografia analisou suas causas a partir da utilização de informações dos microdados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa observou que o perfil das pessoas que se deslocavam no começo do século era de idade acima dos 34 anos. Para este grupo, constatou uma renda salarial maior, o que embasa um dos motivos da opção pela mobilidade.
Visão do deslocamento nos anos 2000
No cenário do mercado de trabalho no ano de 2000 ainda havia um expressivo contingente de pessoas trabalhando próximo ao local de residência. Um dos motivos atribuiu o reflexo da concentração do investimento ou, mesmo, da precarização dos meios de locomoção entre os lugares.
A análise mostra, também, que os trabalhadores apresentaram melhoras nas condições educacionais com predominância de curso superior. De acordo com o estudo, isso pode, em parte, ter sido o fator essencial para que houvesse uma maior dinamização do mercado de trabalho brasileiro. Além disso, está em relação à presença de profissionais com qualificação superior em ocupações específicas.
Os pesquisadores, todavia, não descartam outras justificativas para as mudanças no mercado, já que, segundo eles, alguns setores ganharam destaque. Entretanto, o que não coincidiu com a oferta de mão de obra adequada.
Hoje, a mobilidade intermunicipal diferenciou
Os pesquisadores destacam, ainda, que a mobilidade intermunicipal, motivada por trabalho, está cada vez mais presente em áreas não metropolitanas do país.
A pesquisa mostra que as grandes cidades estão perdendo, em certa medida, o caráter atrativo, além de que esse tipo de mobilidade não é somente típico de áreas metropolitanas, porém, se espalha pelos diferentes territórios do país.
Assim, atingindo cidades interioranas, metrópoles distantes da faixa litorâneas e considerando a região Nordeste como um grande celeiro da mobilidade intramunicipal e, por fim, intermunicipal por motivos laborais, mesmo ainda em proporções secundárias.
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