Nas fotos antigas raramente mostram como era a Capitania das Artes antigamente, somente como era ela apenas com a fachada em pé e um terreno abandonado. Mas, tudo mudou graças aos outros amantes da história da capital potiguar.
Vocês podem perceber que todo o prédio mais a fachada ainda estava intacta. A foto em questão achei no perfil do Instagram “Fatos e Fotos Natal das Antigas”, do jornalista Adriano Medeiros. Na mesma publicação, ele conta um pouco da história do prédio. Além disso, teve outras funções além de ser sede da Capitania dos Portos, sendo uma delas a sede do governo provincial até 1862.
É uma edificação em estilo neoclássico, tendo como elemento mais forte a fachada, que se caracteriza pela simetria, ritmo dos cheios e vazios e pelos frontões que a compõem.
No dia 12 de agosto de 1873, foi instalada a Companhia de Aprendizes de Marinheiros, em prédio próprio na margem direita do Potengi. Ao que tudo indica, foi ampliado o velho palácio presidencial. No local, a Companhia funcionou de 1873 a 1885 e, novamente, de 1890 a 1898.
Demolido o velho casarão, no mesmo local foi edificado um novo prédio que serviu de sede à Capitania dos Portos até o ano de 1972 (nota do editor: onde construiu o prédio da foto acima). O prédio abandonado ficou fadado à destruição, pela ação do tempo e do abandono. Somente em 1972, a sede foi transferida para a Rua Chile, 232, Ribeira, onde funciona até hoje. A transferência ocorreu devido à necessidade do ao acesso ao mar, coisa que não existia na antiga sede.
Adriano Medeiros sobre a Capitania das Artes
O prédio, teve o tombamento pela Fundação José Augusto (FJA) no dia 11 de agosto de 1988, foi revitalizado pela Prefeitura do Natal, através do projeto de restauração elaborado pelo arquiteto João Maurício de Miranda, que recuperou os elementos que compõem a fachada principal do edifício.
A capitania ficou pronta em 1992 e faz parte do chamado Centro Histórico ou Corredor Cultural. Além disso, a fachada do prédio foi a única peça que permaneceu de pé, resistindo e desafiando o tempo.
Deixe um comentário