Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha são alguns dos músicos de chorinho mais conhecidos no país, mas não podemos esquecer um importante artista potiguar deste gênero, o K-Ximbinho, mais precisamente da cidade de Taipu.
Segundo o maestro Paulo Moura, K-Ximbinho foi “o mais original dentre os instrumentistas que se dedicaram à orquestra popular urbana”. Dedicou-se ao “jazz”, ao choro e ao conjunto regional. O nome dele é Sebastião Barros, nascido no ano de 1917. Começou desde jovem a estudar clarinete e frequentou a banda marcial da cidade. Depois, ele se juntou a família para morar na capital potiguar, onde criou uma banda de Jazz e também da banda do Exército.
Além disso, em 2009, foi homenageado pelo grupo Flautistas da Pro Arte com o espetáculo “K-Ximbinho – Um mestre do sopro” em espetáculos apresentados no Teatro Municipal do Jockey, na Sala Baden Powel e no Jardim Botânico, todos no Rio de Janeiro. Na ocasião foram apresentadas suas obras “Sonoroso”, “Mais uma vez” e “Sonhando”, todas com Del Loro; “Tô sempre aí”; “Ternura”; “Simoninha na Barra”; “Tudo passa”; “Sempre”; “Velhos companheiros”; “Auto-plágio”; “Eu quero é sossego”, com Hianto de Almeida; “Teleguiado” e “Catita”. Em 2010, as gravações dos choros “Sonoroso”, “Meiguice” e “Mais uma vez”, com Del Loro, na interpretação da Orquestra Tabajara, foram incluídas no CD 4 da coletânea “Chorinho do Brasil – Vol. 2” da Warner Music.
Hoje a Travessa Pax recebe o nome de “Espaço Cultural K-Ximbinho”, no qual reúne eventualmente apresentações de choro. Clique na imagem abaixo para saber mais dele neste infográfico.
Explicando K-Ximbinho em infográfico
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