A praia de Ponta Negra é um dos principais pontos turísticos de Natal, no qual podemos ver o Morro do Careca ou banhar. Entretanto, a foto acima mostra que antes o local era somente de nativos, mais precisamente pescadores. Além disso, as casas eram feitas de palha ou taipa, diferentemente dos restaurantes e hotéis que circundam por toda a região.
Na mesma imagem, ao fundo, mostra um Morro do Careca que nem era tão calvo assim, com a Mata Atlântica em preservação. Acredita-se, no entanto, que a data da foto seja do início do século 20 e é bastante compartilhada nos grupos históricos sobre Natal. Nos anos 40, por exemplo, os norte-americanos utilizavam Ponta Negra para tomar banho e descansar, como flagraram a revista Life durante sua cobertura na Segunda Guerra Mundial.
Entre os anos de 1950 e 1970 a praia de Ponta Negra emerge como o terceiro núcleo de residências secundárias na faixa litorânea de Natal. Nesse período, a antiga vila começou a se consolidar como espaço para férias anuais, fins de semana e feriados. Assim, redirecionando o fluxo da produção desses domicílios. A primeira estrada carroçável ligando a Vila de Ponta Negra ao núcleo urbano de Natal – a antiga estrada de Ponta Negra – surgiu em 1923. Até então, a localidade vivia isolada, subsistindo basicamente da pesca e da agricultura.
Atualmente em Ponta Negra
A partir dos anos setenta, com a implantação dos conjuntos habitacionais Ponta Negra e Alagamar, bem como a melhoria da acessibilidade proporcionada pela construção da Avenida Engenheiro Roberto Freire. O processo de ocupação dessa área foi intensificado a partir da segunda metade dos anos 80 com a inauguração do megaprojeto turístico Parque das Dunas/Via Costeira, que ligou Areia Preta à zona sul de Natal.
Na medida em que Ponta Negra assumiu função residencial a partir dos anos 70 e turística a partir dos anos 80, a faixa litorânea de outros municípios localizados no entorno de Natal (Parnamirim, Nísia Floresta, Extremoz e Ceará Mirim) passaram a ser mais atrativos para a produção e consumo de residências secundárias para os potiguares.
A Prefeitura do Natal, no entanto, só oficializou a região como bairro em 1993.
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